terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Brasileiro nega existência da Escola de Sagres


Fábio Pestana Ramos apresenta tese em que escola de navegação de Sagres nunca existiu. O brasileiro revela em livro, “Por Mares nunca Dantes Navegados” que a escola não passa de um mito construído pelo fervor nacionalista da historiografia portuguesa do período romântico do século XIX. O livro, resultado de dois anos de investigação em bibliotecas portuguesas e brasileiras, não é caso único já que esta tese já havia sido anteriormente defendida pelo historiador, também ele brasileiro, Thomaz Marcondes de Souza, em 1953, e pelo português Luís de Albuquerque, em 1990.Fábio Pestana Ramos, neto de portugueses originários da Madeira, diz ainda não haver provas factuais que comprovem a existência de uma escola em Sagres, adiantando ainda que a única coisa que existe sobre a dita escola é baseada num mapa de um pirata inglês, que registou algumas construções em Sagres naquela época.
O mesmo autor contesta ainda a descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, em 1500, remetendo-a a Bartolomeu Dias ou outro navegador português entre os anos 1488 a 1497.


Sinopse do livro As ilhas atlânticas ali ao lado; a África e a Índia bem mais distantes; o Brasil do outro lado do mar Oceano; não importava qual o destino, a jornada por mares nunca dantes navegados ou relativamente desconhecidos iniciava-se quando homens e mulheres encontravam razões suficientes para trocar Portugal por terras distantes e exóticas. O que os motivava? Como era o cotidiano a bordo? O que encontraram no trajeto? Chegariam? Realizariam seus sonhos? Em Por mares nunca dantes navegados, o leitor acompanhará os dramas pessoais e coletivos da gente embarcada nos navios lusitanos, no tempo dos Descobrimentos e das Grandes Navegações. Conhecerá as ambições de Portugal e dos portugueses, explicadas dentro do contexto da época. O inferno podia se instalar durante tempestades, calmarias e naufrágios. Sendo assim, não deixaremos de conhecer a luta pela sobrevivência entre os embarcados. E se a travessia marítima não era fácil, o desembarque, na África, na Ásia ou na América, também podia reservar surpresas e situações perigosas. Indicada a todos os interessados em embarcar nesta jornada recheada de aventuras, a obra é uma leitura divertida e muito bem fundamentada historicamente.

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