terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O Cemitério Dos Sem Nome - de Patrícia Cornwell



Aquela véspera de Natal ficara marcada pelo aparecimento do cadáver de uma jovem mulher num dos muitos recantos do Central Park. Kay Scarpetta, a detective dos policiais de Patrícia Cornwell, fora chamada para resolver o caso. Um caso que afinal envolveria um dos mais temidos serial-killers da América com quem Scarpetta já se tinha violentamente defrontado. Mas desta vez, Scarpetta começara a receber sinistras mensagens informáticas que indiciam que seria ela a próxima vítima daquele cruel assassino...
Após ter lido O Predador da mesma autora, eis que decidi ler este O Cemitério dos Sem Nome, desta feita em formato digital. Apesar de continuar a afirmar que o género e-book não é dos que mais me agrada, tenho de confessar que os livros acabam por ser mais em conta desta forma. E do jeito que sou viciada em livros…
Continuo a gostar da forma como Patrícia Cornwell nos prende ao policial, com muita imaginação e suspense q.b. Nesta história, a própria protagonista vê-se ameaçada, assim como vê ameaçada uma pessoa da sua família, por um serial-killer um tudo ao quanto macabro. E o pior é que dá sempre a entender que só mata para chamar a atenção da médica legista. Um policial emocionante e que se lê num fôlego.

Sobre a autora: Patricia Cornwell foi alvo de um infância trágica, durante a qual foi mal tratada e abandonada. Desde cedo tomou consciência da negligência que a sociedade americana vota às vítimas, daí que a compaixão seja uma das características a que dá mais valor. Durante a juventude foi jornalista de investigação criminal no The Charlotte Observer. Foi vítima de anorexia, bulimia, alcoolismo e depressões nervosas, tudo experiências que considera importantes para o seu crescimento interior. Colaborou como voluntária numa esquadra de polícia, período durante o qual perseguiu assassinos e assistiu a crimes, o que contribui para a intensa veracidade dos seus romances. Viver no terreno as situações que retrata, é aliás uma regra da qual Patricia Cornwell não abdica. Actualmente dedicada à actividade da escrita a tempo inteiro, esta autora confessa que encontrou na criação de romances policiais, a forma ideal para se libertar das recordações traumáticas da infância. Divide o seu tempo entre Richmond, Virginia e Los Angeles.

1 comentário:

Miss Alcor disse...

Adoro este livro!
É claramente um dos melhores da escritora!
Aconselho toda a saga Scarpetta, lida na ordem de publicação, porque a história tem continuação.
Patricia Cornwell é uma das minhas escritoras preferidas.

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