terça-feira, 23 de março de 2010

Planeta lança "O Livro do Pastor" a 25 de Março

Título: O Livro do Pastor
Autor:
Joann Davis
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 192
Editor: Planeta
PVP: 16,50€


A história de uma oração simples e de como mudou o mundo

O Livro do Pastor, história intemporal acerca de um homem que procura «o novo caminho», é uma fábula comovente e inspiradora. - Paulo Coelho

Joann Davis oferece-nos uma fábula intuitiva que vence o ruído e nos inspira verdadeiramente. Numa altura em que muitas pessoas escrevem acerca da necessidade de mudar o mundo, Joann convida-nos a fazer uma simples viagem que nos mostra com vigor a importância de cada um dos nossos actos. - James Redfield, autor de A Profecia Celestina

Sinopse:
Quando um livro raro e muito antigo é descoberto no escritório desarrumado de uma velha casa de quinta em Vermont, a nova proprietária da casa decide mandá-lo traduzir. O resultado é O Livro do Pastor, uma narrativa intemporal, repleta de lições de vida para todos nós. A acção decorre num tempo mítico, numa terra sem nome, e conta a história de um pastor, Josué, que decide questionar a velha lei «olho por olho, dente por dente» que governa o seu mundo. Recebendo o chamamento num sonho, o pastor parte numa viagem incerta em busca de «o novo caminho». Acompanhado por Isabel, uma antiga escrava que irradia bondade, e David, um rapaz que tem de reaprender a caminhar, o pastor conduz os seus novos amigos por montes e vales, aldeias e vilas, motivado pela profecia de que sobrevirá «uma idade de milagres» quando o novo caminho for encontrado. Numa gruta, junto ao Grande Mar Interior, Josué, Isabel e David conhecem o Contador de Histórias, o Boticário, o Cego e o Desconhecido. Cada personagem transmite uma história e lição importantes que impelem os viajantes rumo ao seu encontro com o destino. Talvez o tesouro que procuram os tenha, afinal, acompanhado sempre.

A misteriosa história de O Livro do Pastor
Nota do editor ao leitor


As circunstâncias que rodeiam O livro do pastor são invulgares, direi mesmo misteriosas. Iniciaram-se em 2007, quando comprei uma velha casa de quinta em Dorset, Vermont, pertencente aos bens deixados pelo Professor Orlando Roberts, um eminente professor de estudos clássicos no vizinho Bennington College. Roberts, um solteirão, vivera sozinho na casa durante quase cinquenta anos. Ao assinar o contrato de compra e venda, fiquei a saber que não tinha herdeiros e que estipulara que o recheio da casa passasse a pertencer a quem a comprasse. Para ser franca, eu não fazia ideia no que me estava a meter. Na linguagem eufemística da agência imobiliária, a habitação precisava de algumas reparações. Na verdade, estava muito deteriorada. Cheia de torneiras a pingar e portas que rangiam, a casa era um repositório de arquivos, baús, livros e pastas espalhados por quase todas as salas. Só a selecção do recheio do escritório do velho professor parecia ser tarefa para vários dias. Foi no escritório que o encontrei. Encadernado a velino, o livro apresentava prensada a imagem de um pastor. Fiquei a saber, mais tarde, que o texto fora escrito num híbrido desusado de inglês médio e holandês. Entre as páginas encontrava-se uma folha do papel de carta pessoal do professor Roberts com as seguintes palavras: «Adquirido na livraria Old Barn, Route 7. Tenho de mandá-lo traduzir.» A nota datava de 25 de Dezembro de 2007, um Natal pungente para todos na aldeia histórica de Dorset, como se veio a verificar, porque foi o dia em que o seu vizinho de longa data, o «Velho Orly», morreu à sua secretária, poeticamente afundado sobre uma pilha de cartões de boas-festas, diante da lareira. O coração do Velho Orly, conhecido pela sua afabilidade e generosidade, deixara simplesmente de funcionar. Escusado será dizer que fiquei espantada, confundida, e subjugada pela obrigação de fazer o que o professor Roberts pretendera. Tendo conseguido a colaboração de especialistas de tradução de uma das melhores universidades, passei um ano a preparar a obra para publicação. Valeu a pena o esforço? Que os leitores decidam.
Joann Davis Dorset, Vermont, 2008

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