Civilização aposta de novo em Rawi Hage: Exílio

Título: Exílio
Autor: Rawi Hage
Título Original: Cockroach
Tradução: Teresa Swiatkiewicz
Páginas: 312 pp.
Encadernação: Capa mole
Tema: Romance
PVP: 16,99 €
Lançamento: Maio 2010

Depois de Como a Raiva ao Vento (Junho de 2008) – vencedor do Impac Dublin Literary Award 2008 - a Civilização Editora volta a apostar no autor libanês Rawi Hage. O novo romance, intitulado Exílio (cujo título original é Cockroach) foi vencedor do Paragraphe Hugh MacLennan Prize e nomeado para a shortlist do Giller Prize e do Governor General's Award. Seguindo os passos do primeiro livro, Exílio consta igualmente na longlist da edição 2010 do Impac Dublin Literary Award. Chega às livrarias portuguesas em Maio de 2010.
Rawi Hage nasceu em 1964 Beirute, no Líbano, e viveu nove anos da guerra civil libanesa. Emigrou para o Canadá em 1992. É escritor, artista visual e curador. Os seus textos foram já publicados em Fuse Magazine, Mizna, Jouvert, The Toronto Review, Montreal Serai e Al-Jadid. As suas obras visuais já foram expostas em vários museus e galerias de todo o mundo. Rawi Hage venceu o Hugh MacLennan Prize for Fiction e o McAuslan First Book Prize. Teve também o seu nome na shortlist do Scotiabank Giller Prize 2006 e do Governor General's Award for
English Fiction no mesmo ano, tendo recebido ainda bolsas do Canada Council for the Arts e do Conseil des Arts et des Lettres du Québec. Rawi Hage esteve em Lisboa o ano passado, tendo dado diversas entrevistas para a imprensa portuguesa.

Sinopse:
O nosso narrador anónimo deixou a sua casa no Médio Oriente e instalou-se numa fria cidade ocidental. Vive como um estrangeiro exilado e indesejado, de quem desconfiam. Um estranho que procura entender uma terra estranha. Mas ele traz consigo segredos; uma tragédia familiar que não conseguiu impedir e uma infância ensombrada pela guerra. E, à medida que deambula pelas ruas cobertas de neve e se apaixona por Shoreh, sua companheira de exílio, apercebese
de que para encontrar um lugar neste mundo estranho é necessário tornar-se outra pessoa. Alguém que nunca se atreveu a ser na sua vida passada…

Imprensa Internacional:
“Um livro sombrio, narrado com entusiasmo e esplendor. Fez-me sentir exultante.”
COLM TÓIBÍN, autor de BROOKLYN
“Revigorante […] Mais provas do enorme e perturbador talento de Hage.”
GUARDIAN
“Hage traz paixão, ousadia e candura ao relato de várias histórias que convergem numa experiência comum […] uma proeza arrojada.”
IRISH TIMES
“No mundo duro de becos retratado no romance surge uma série de magníficos patifes a intrujarem-se uns aos outros à primeira oportunidade, mas que ao mesmo tempo são capazes de sentir muita empatia nas circunstâncias certas.”
PUBLISHERS WEEKLY
“Mordaz e comovedor.”
MOHSIN HAMID, autor de O FUNDAMENTALISTA RELUTANTE