quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dois anos depois de A Escrava de Códova, Porto Editora vai publicar A Profecia de Istambul, de Alberto S. Santos

Título: A Profecia de Istambul
Autor: Alberto S. Santos
N.º de Págs.: 424
Capa: mole
PVP: 18,90€

Com A Escrava de Córdova, publicado em 2008, Alberto S. Santos saiu do anonimato enquanto escritor e atingiu um patamar de grande sucesso, comprovado pelos mais de 15 mil livros vendidos, um valor notável para uma primeira obra de um autor português. Dois anos depois, a 11 de Novembro, a Porto Editora publica A Profecia de Istambul, o segundo romance do escritor.
Se do primeiro livro se podia dizer que a forma como o rigor histórico (que resulta em verdadeiros momentos de aprendizagem por parte do leitor) se fundia com um enredo cativante e cheio de ritmo era o grande trunfo, desta nova obra espera-se uma leitura ainda mais entusiasmante.

Depois de no lançamento de A Escrava de Córdova, no Salão Árabe do Palácio da Bolsa, no Porto, terem estado presentes mais de quinhentas pessoas, a expectativa para o evento de apresentação de A Profecia de Istambul é muito elevada. A Porto Editora está a preparar uma grande operação em conjunto com o El Corte Inglés Gaia-Porto e em breve anunciará mais detalhes.
Adiante-se, no entanto, que o livro será apresentado por Francisco José Viegas.


Alberto S. Santos foi, aliás, um autor muito solicitado para apresentações de A Escrava de Córdova. No total, foram mais de cem; visitou escolas, universidades, bibliotecas e, claro está, livrarias. Esteve na Madeira, nos Açores e também em Espanha, onde o livro já se encontra publicado. O seu primeiro romance foi um dos maiores sucessos das últimas feiras do livro de Lisboa e Porto, mesmo tendo sido publicado em 2008. No último dia do certame do Porto, o autor assinou – e o número é significativo – perto de cem livros.

A Profecia de Istambul também vai ser apresentado em digressão nacional nas livrarias Bertrand e o autor vai estar em França no início do próximo ano, no Consulado de Portugal em Paris, para dar a conhecer a obra à enorme comunidade lusa.

De Júlio Maresia a autor reconhecido
Só depois de contactar Júlio Maresia, autor de um original recebido semanas antes, é que a Porto Editora ficou a saber que esse nome era, afinal, pseudónimo de Alberto S. Santos, Presidente da Câmara Municipal de Penafiel.
Mais de dois anos depois, o pseudónimo faz parte do passado e Alberto S. Santos é um nome reconhecido, cuja obra começa a suscitar grande interesse no estrangeiro.

A Profecia de Istambul
Apenas um pequeno grupo de iluminados conhece o inquietante mistério associado à Lança do Destino que, em silêncio, atravessa séculos e milénios. As cidades de Istambul, Argel e Salónica do século XVI são o exótico cenário da luta entre o Bem e o Mal, onde nasce uma terrível profecia que ameaça o futuro da Humanidade.
A Profecia de Istambul é um empolgante romance que traz à cena os prodigiosos seres que transformaram a bacia do Mediterrâneo num fervente caldeirão cultural durante o Século de Ouro. Num tempo em que mudar de religião pode significar a ascensão social ou a fogueira da Inquisição, muitos são os homens e as mulheres permanentemente confrontados com as mais duras penas, e com a sua própria consciência, para que tomem a decisão das suas vidas.
Pelo meio de corsários, cativos, renegados, conquistadores e judeus fugidos dos estados ibéricos, entre um inviolável pacto e um perturbante mistério, emerge uma fascinante história de amor, que irá colocar à prova os valores mais profundos de um ser humano.

A Escrava de Córdova
A acção decorre na passagem do século X para o XI, época de grandes tensões na Península Ibérica, e segue a vida de Ouroana, uma jovem nobre cristã, filha do Conde Múnio Viegas, primeiro Governador de Anégia e fundador da família dos Ribadouro. Remonta a uma época especial da História peninsular, a da fragilidade dos Reinos Cristãos e do tempo áureo do Califado Omíada sedeado em Córdova, onde governava (em nome do Califa) o seu chefe militar e civil mais conhecido: Almançor.
A Escrava de Córdova dá a conhecer o ângulo mais brilhante, mas também o mais duro e cruel, da civilização muçulmana do al-Andalus. A narrativa é apaixonante e revela a mentalidade, a geografia, o quotidiano urbano, as concepções religiosas, a fremente História do dobrar do primeiro milénio, mas, sobretudo, a intensidade com que se vivia na terra onde, mais tarde, nasceram Espanha e Portugal. Uma explicação rigorosa para a mescla cultural e civilizacional celto-muçulmano dos actuais povos peninsulares, mas também uma profunda lição sobre as origens, fundamentos e consequências da conflituosidade étnico-religiosa que hoje, tal como no distante ano 1000, ainda grassa no mundo.

Sobre o autor:
Alberto S. Santos é advogado, formado pela Universidade Católica Portuguesa, exercendo actualmente funções públicas. É natural de Paço de Sousa, Penafiel, onde reside.
A Profecia de Istambul é o seu segundo romance, depois do best-seller A Escrava de Córdova

Críticas a A Profecia de Istambul
Com grande rigor histórico, o autor convida-nos a fazer uma peculiar viagem no tempo: o século XVI nas duas margens do Mediterrâneo, ainda dominado pela Espanha, em que a Inquisição e a pirataria campeiam e as religiões se gladiam de modo implacável.
Trata-se de uma história meticulosamente engendrada com um “suspense” crescente até ao fim, através duma rede de personagens típicas de uma época em que o sagrado e o profano se confundem, a violência integra o quotidiano com naturalidade e faltam ainda dois séculos para emergir o tempo da tolerância.
Elvira Azevedo Mea, professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, membro da Academia Portuguesa de História e da Union of Jewish Studies, investigadora nas áreas da Inquisição e do Judaísmo.

Críticas a A Escrava de Córdova
Notável e intelectualmente irrepreensível.
Expresso
Uma teia ficcional muito interessante, carregada de cenas emocionantes, de magia medieval e mitos antigos, bem como de explicações eruditas. Lê-se com prazer e permanente curiosidade e ultrapassa, por essa mensagem, o vulgar romance histórico. Urbano Tavares Rodrigues, escritor
Diariamente chegam-me às mãos dezenas de manuscritos de autores emergentes que procuram conhecer a minha opinião sobre o seu trabalho. Nenhum me surpreendeu tanto como A Escrava de Córdova. Ler este romance fez-me lembrar Amin Maalouf e O Périplo de Baldassare. Aqui vemos o mesmo gosto pelo detalhe e pelo pitoresco, num livro escrito com tanta alma que nos faz desejar ler sempre a próxima página. José Rodrigues dos Santos, escritor e jornalista
O primeiro romance do Presidente da Câmara de Penafiel conta (...) o quotidiano, a geografia e mentalidade da civilização celto-muçulmana. Revista LER
Uma história (...) sobre o caldo cultural e civilizacional fundador dos actuais povos peninsulares e uma profunda explanação sobre a conflituosidade étnica e religiosa. Revista Os Meus Livros
Tese eficaz e arrojada, onde creio que pensadores e filósofos vão passar boa parte do século XXI, um dos claros pontos de sucesso do romance. Pedro Sena-Lino, escritor e investigador.
A Escrava de Córdova apresenta uma sólida documentação histórica, aliada a uma intriga interessante e bem modelada, quer ao nível das personagens, quer ao nível das descrições e da reconstituição dos ambientes. Maria de Fátima Marinho, professora catedrática
É reconfortante, para quantos sentem o fascínio da Idade Média, tempo de luz e de espiritualidade, que não de trevas, como vulgarmente se diz, ver surgir mais um autor português que, com talento, contribui para resgatar do olvido a época de ouro que foi, no nosso território, a do Gharb al-Andalus. Adalberto Alves, escritor e conferencista

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