quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O Desertor - Daniel Silva [Opinião]


Título: O Desertor
Autor: Daniel Silva
Chancela: Bertrand Editora
N.º de Páginas: 448
PVP: 17, 95€

Seis meses após o dramático final de As Regras de Moscovo, Gabriel Allon regressa à lua-de-mel com Chiara e ao restauro de uma peça setecentista do Vaticano. Mas a sua paz é efémera. De Londres chega a notícia de que Grigori Bulganov, espião e desertor russo que lhe salvou a vida em Moscovo, desapareceu sem deixar rasto. Nos dias que se seguem, Gabriel e a sua equipa travarão um duelo mortal com Ivan Kharkov, um dos homens mais perigosos do mundo. Confrontado com a possibilidade de perder a coisa mais importante da sua vida, Gabriel será posto à prova de maneiras inconcebíveis até então. E nunca mais será o mesmo. Com um enredo surpreendente e um conjunto de personagens inesquecíveis, O Desertor é o thriller mais explosivo do ano e o melhor livro de Daniel Silva até à data.
A minha opinião:
Para quem leu As Regras de Moscovo, publicado pela Bertrand no início deste ano, facilmente entra na estória de O Desertor. Quando Grigori Bulganov é dado como desaparecido, Alon não acredita que o russo tenha desertado e voltado para a sua terra natal. Com uma pequena investigação descobre que este foi raptado por Ivan Kharkov, um homem maléfico que também se cruzou com Gabriel nas Regras de Moscovo e de que tem um ódio absoluto por este lhe ter tirado a mulher e os dois filhos. E é precisamente por isso que Ivan rapta Grigori e mais tarde Chiara, mulher de Alon. Ivan quer uma troca: Chiara pelos filhos.
Contrariando a promessa de nunca voltar à Rússia, Gabriel Alon arquitecta um plano para resgatar Chiara e Grigori e não entregar os filhos a Ivan. Ao mesmo tempo decide aniquilar todos os inimigos que lhe surjam no caminho.
Mais uma vez Daniel Silva envolve-nos numa narrativa emocionante denegrindo a imagem dos russos, sobretudo os russos que ainda seguem as máximas de Estaline, um déspota que terá morto milhares de russos que não iam de encontro às suas ideologias.
Apesar de ter gostado mais do livro anterior As regras de Moscovo, este é um livro que aconselho a sua leitura, sobretudo para quem quer continuar com as aventuras de Alon na Rússia.

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