quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Convite - Amanhã, dia 10, pelas 19,00, Isabel Ricardo na Fábrica Braço de Prata

A Planeta Editora convida os leitores a estarem presentes no dia 10 de Dezembro, sexta-feira, pelas 19 horas na Fábrica Braço de Prata, Rua da Fábrica do Material de Guerra, 1, Lisboa, para o lançamento de um livro dedicado aos 200 Anos das Invasões Francesas. A autora, Isabel Ricardo, nascida na Nazaré, narra por via da ficção com fundamento em factos e personagens históricos, a luta do povo português na defesa da sua identidade e da sua história.
A apresentação será realizada por David Sequerra Jornalista, Professor, Dirigente desportivo, antigo secretário-geral do Comité Olímpico Português e seleccionador de futebol de júniores

«…esse povo não é tão insignificante como Vossa Majestade referiu. Não se esqueça que teve a coragem para desvendar os mares quando todas as outras nações da altura nada faziam. Foi ele que descobriu meio mundo, imperador. É um povo valente, mesmo que não gostemos dele… Napoleão Bonaparte ficou sem fala. Aquela verdade atingira-o em cheio. É um povo corajoso e não deve ser subestimado. E temos disso a prova, não é…? Apesar de abandonado pelos seus governadores, pelo seu rei e pela sua corja de parasitas, sem exército que o pudesse defender, enfrentou as poderosas tropas de Napoleão, sem medo, muitas vezes de mãos nuas. E não foram só os homens, as mulheres também. Estas são tão corajosas como os homens. Soube de casos de portuguesas que nem lembraria ao diabo!… Por isso, o meu conselho é de muita prudência no trato com este povo… É um povo valente. Insolente, mas valente!»

Por considerarem os portugueses insignificantes no mapa político e militar europeu à época das Invasões, Napoleão acreditava que facilmente calcaria este povo de nobre linhagem e heroicidade.
Isabel Ricardo mais uma vez se perde nas páginas da História de Portugal oferecendo-nos um romance apaixonante e perturbador, proporcionando-nos o convívio com personagens históricas num cenário verdadeiramente surpreendente daqueles anos. Ana Luzindra, personagem real e misteriosa, era uma bela mulher que atraía os soldados franceses levando-os à morte. São muitas as personagens fascinantes desta narrativa inspiradas pelo período histórico ou criadas pela imaginação da autora.

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