segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Intriga em Bagdade - Agatha Christie [Opinião]


Título: Intriga em Bagdade
Autor: Agatha Christie
Ano da Edição: 2005
Editora: Edições ASA
N.º Páginas: 225


Sinopse:
Bagdade é a cidade escolhida para levar a cabo uma secretíssima cimeira entre super-potências mundiais, preocupadas - mas não totalmente convencidas - com a invenção de uma arma secreta ainda não totalmente identificada. Apenas um homem tem provas capazes de confirmar a existência e natureza desta fantástica arma: um agente britânico chamado Carmichael. Infelizmente, a organização criminosa responsável pelo desenvolvimento da arma não se deterá perante nada para impedir a sua entrada em Bagdade. Face a estas circunstâncias, conseguirá Carmichael entrar na cidade? É nesta conjuntura explosiva que aparece Victoria Jones, uma rapariga cuja sede de aventura vai ser largamente ultrapassada pelos acontecimentos quando Carmichael morre nos seus braços. Se ela pelo menos conseguisse perceber o sentido das suas últimas palavras: «...Lucifer ...Basrah ...Lefarge...»

A minha opinião:
Habituada a personagens como Hercule Poirot e Miss Marple, sobretudo, parti para a leitura deste livro de Agatha Christie com algumas reservas porque não colocou como protagonista qualquer detective ou personagem mais conhecida.
Christie coloca como personagem principal uma jovem, a meu ver, pouco inteligente, que parte para Bagdade apenas para ir ao encontro de um homem que viu uma única vez num jardim, no dia em que é despedida por estar a imitar o patrão.
É em Bagdade que a aventura começa. Victoria Jones vê-se envolvida numa investigação quando um dos investigadores morre no seu quarto. Sem qualquer rendimento e, consequentemente, sem dinheiro no bolso, Victoria aceita investigar o patrão do homem por quem está apaixonada por suspeitar que ele está envolvido num esquema um pouco dúbio.
Apesar de diferente dos muitos livros que li da autora, de quem sou fã, Intriga em Bagdade não foi uma má leitura, muito pelo contrário. Gostei bastante de ler a autora num registo um pouco diferente do que estou habituada, embora o eterno Hercule Poirot continue a ser uma das minhas personagens preferidas.

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