sexta-feira, 29 de abril de 2011

Meus Amigos, Meus Amores - Marc Levy [Opinião]



Título: Meus Amigos, Meus Amores
Autor:
Marc Levy
Editor: Contraponto
Ano de edição: 2011
N.º de páginas: 264
Tradutor: Ana Moura
PVP: 16,50 €


Sinopse:
Mathias e Antoine são grandes amigos e ambos pais solteiros. Quando Mathias se muda de Paris para South Kensington, ele e Antoine encontram a solução perfeita para criarem os filhos num ambiente familiar: decidem viver juntos. Esta família alternativa, composta por dois solteiros trintões e pelos seus dois filhos, tem todas as vantagens imagináveis: tarefas domésticas divididas, as crianças nunca estão sozinhas e nunca lhes falta atenção, além de nunca faltar companhia para as noites de fim-de-semana. Só existem duas regras: nunca recorrer a baby-sitters e nunca levar namoradas para casa. Mas, como todas as famílias, estas não está isenta de tensão. Sobretudo, quando Mathias se começa a mostrar muito interessado em Audrey, uma bela e ambiciosa jornalista que um dia entra na sua livraria, ao acaso… Povoado de personagens inesquecíveis, Meus Amigos, Meus Amores é um retrato enternecedor da vida contemporânea e mais um triunfo do autor francês de maior sucesso dos nossos dias.

A minha opinião:
Mais um livro fantástico do autor de sucesso francês. Desta feita, Marc Levy leva-nos a conhecer uma história um tanto ou quanto original de dois pais divorciados, com a guarda dos filhos, de decidem viver juntos, em Londres, depois de terem deixado a cidade natal, Paris. A única condição que se impõe: nada de baby-sitters e namoradas para casa. Mas será que conseguem cumprir essas duas regras tão fundamentais para o bom funcionamento da sua mais recente “família”.
Apesar de bons amigos, e de já se conhecerem há muito tempo, Antoine e Mathias têm feitios completamente diferentes. Enquanto Antoine é mais certinho, mais arrumado em casa, Mathias, tem uma personalidade mais aberta, mais ao estilo do “deixa andar”, descontraído, e depressa se apaixona por uma jovem jornalista que conhece na sua livraria. E é aí que, confesso, esta personagem me começa a irritar um bocadinho porque deixa um pouco de lado as suas responsabilidades como pai de Emily e acaba por pensar primeiramente na sua relação amorosa. Deixa de passar o tempo livre a filha, inventa desculpa atrás de desculpas para escapar às tarefas domésticas e de estar com as crianças, até que acaba por ser descoberto.
Pelo meio vamos ainda descobrindo personagens interessantes como Yvonne, dona do bar que os jovens amigos frequentam e Sophie, florista que mantém um amor secreto que só é revelado no final do romance, mas que é bastante previsível. Um romance levezinho, mas muito agradável de ler.

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