segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Rainha Vermelha - Philippa Gregory [Opinião]


Título: A Rainha Vermelha
Autor: Phillippa Gregory
Título original: The Red Queen
Tradução: Maria Beatriz Sequeira
Páginas: 408
Encadernação: Capa mole
Família: Literatura
Sub-família: Romance Histórico
Colecção: Literatura
PVP: 17,90 €

Sinopse:
Herdeira da rosa vermelha de Lancaster, Margarida vê as suas ambições frustradas quando descobre que a mãe a quer enviar para um casamento sem amor no País de Gales. Casada com um homem que tem o dobro da sua idade, depressa enviúva, sendo mãe aos catorze anos. Margarida está determinada em fazer com que o seu filho suba ao trono da Inglaterra, sem olhar aos problemas que isso lhe possa trazer, a si, à Inglaterra e ao jovem rapaz. Ignorando herdeiros rivais e o poder desmedido da dinastia de York, dá ao filho o nome Henrique, como o rei, envia-o para o exílio, e propõe o seu casamento com a filha da sua inimiga, Isabel de York.
Acompanhando as alterações das correntes políticas, Margarida traça o seu próprio caminho com outro casamento sem amor, com alianças traiçoeiras e planos secretos. Viúva pela segunda vez, Margarida casa com o impiedoso e desleal Lorde Stanley. Acreditando que ele a vai apoiar, torna-se o cérebro de uma das maiores revoltas da época, sabendo sempre que o filho, já crescido, recrutou um exército e espera agora pela oportunidade de conquistar o prémio maior.

A minha opinião:
Apesar de não ter lido o primeiro volume da trilogia, “A Rainha Branca”, mas com muita curiosidade para o ler, confesso, o livro sobre Margarida, herdeira da rosa vermelha de Lancaster, prendeu-me bastante até porque desconhecia por completo a sua história.
Tendo como Joana D’Arc como heroína e sonhando com uma vida de reclusão, Margarida nem sonha que com nove anos, a sua mãe já tem para si um futuro assegurado: casá-la com um homem com o dobro da sua idade, mas de cuja união poderá surgir o futuro rei de Inglaterra.
Aquando do seu primeiro casamento Margarida diria “Sou uma criança, enviada para cumprir o dever de uma adulta”. De facto, Margarida tinha 13 anos quando casou com o seu primo Edmundo Tudor.
Mas desta aliança nasceria o futuro rei de Inglaterra, Henrique VII, tornando-se Margarida uma mulher forte, que tudo faria para colocar o seu único filho no único lugar que ele merecia: o trono.
Enviuvece cedo, mas depressa se arranja novo marido para Margarida, sempre com interesses pelo meio. No entanto, este segundo casamento afasta Margarida do seu filho, e da educação deste. No entanto, não é por isso que esta se mantém longe dele. Procura sempre ter notícias dele, mostrando sempre firme o seu propósito: lutar pelo trono.
Philippa Gregory mostra uma mulher culta, cheia de força, mas também cheia de religiosidade, que desculpa tudo aquilo que faz na “vontade” divina, mostrando aqui o seu lado perverso. Não menos maléfico na luta pelos seus interesses é Lorde Stanley que se coloca sempre do lado dos vencedores.
Um livro apaixonante de uma autora que já conhecia de “Duas irmãs, Um Rei”.

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