sexta-feira, 3 de junho de 2011

Amor, Ponto e Vírgula - Andrew Nicoll [Opinião]

Título: Amor, Ponto e Vírgula
Autor: Andrew Nicoll
Título Original: The Good Mayor
Tradução: Maria de Almeida
Páginas: 408
Colecção: Grandes Narrativas Nº 503
PVP: 22,50€
Data de Publicação: 2 Junho 2011

http://www.presenca.pt/livro/amor-ponto-e-virgula/?fz=nh


Na linha do realismo mágico, este é o romance de estreia de um autor com características muito próprias. A ac
ção decorre num país de localização indeterminada, algures numas ilhas do Báltico. Entre as exóticas e curiosas personagens, destacam-se o honesto e atencioso Presidente da Câmara de Ponto, Tibo Krovic, e aquela por quem nutre um amor secreto e platónico, a sua bela secretária Agathe Stopak. A narradora, omnisciente e omnipresente, é Santa Walpurnia, uma virgem barbuda e mártir, antiquíssima padroeira da cidade, recurso que confere um inigualável grau de humor a esta obra.

A minha opiniã
o:
Simplesmente genial é o que posso dizer de Amor, Ponto e Vírgula, um livro muito bem escrito e com uma história belíssima de amor entre Tito e Agathe.
Na pequena localidade de Ponto, vive um homem angustiado com um amor que julga impossível. O Presidente da Câmara, Tibo Krovic, morre de amores pela bela secretária Agathe Stopak, mas esta é casada, embora o seu casamento não esteja a passar por uma boa fase. Sem que ambos saibam, quando chegam às suas casas, os dois partilham de momentos a dois, pensando que estão juntos, fazendo uma vida a dois, embora estejam distantes fisicamente.
Tibo é um homem influente na vida de Ponto, um homem a quem todos recorrem para pedir as mais diversas opiniões, mas que na sua vida pessoal ele não é capaz de tomar quaisquer decisões, quaisquer iniciativa para ser feliz com a mulher que ama. É uma homem indeciso, com medo de errar, com medo de ser rejeitado.
Quem não perde pitada da história é Santa Walpurnia, uma espécie de santa padroeira da terra e que nos vai relatando a verdade dos factos.
Diariamente, vamos acompanhando a vida desta gente peculiar, e vamo-nos divertindo com as histórias que elas nos têm para contar, ficando desejosos que o livro nunca mais termine. Fiquei com vontade de mais.
Excerto:
“O lar é o local onde nos têm de deixar entrar.”

1 comentário:

Anónimo disse...

Thanks for your kind words. I'm glad you liked it.

asnicoll(at)yahoo.co.uk

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