domingo, 31 de julho de 2011

A Delicadeza - David Foenkinos [Opinião]


Título: A Delicadeza
Autor: David Foenkinos
Título Original: La Délicatesse
Tradução: Catarina Almeida
Páginas: 232
Colecção: Grandes Narrativas Nº 509
PVP: 14,90€
Data de Publicação: 2 Agosto 2011~

Sinopse:
Nathalie e François podiam ser personagens de um conto de fadas. Desde que se conheceram, a sua relação irradia uma felicidade sem mácula. Mas não estamos perante o clássico girl meets boy. O que David Foenkinos nos oferece neste romance que explora o lado mais lúdico da ficção é uma análise séria, inteligente e bem-humorada do comportamento amoroso, capaz de nos fazer apaixonar pelos dois protagonistas e de nos envolver profundamente no seu drama humano.
A minha opinião:
Depois de mais de cinco anos de um casamento de sonho, Nathalie perde François, que morre vítima de atropelamento. Inconformada por perder o seu grande amor, Nathalie entra num processo de luto profundo, isolando-se de tudo e todos.

Apesar de muita ajuda por parte dos amigos, há um em particular que se quer aproveitar de toda a situação para se aproximar mais desta jovem e bela viúva: Charles, o patrão, que se embeiçou por ela da primeira vez que lhe fez a entrevista de emprego. A falta de carácter de Charles vai ser revelada ao longo do romance, primeiro pela insistência no romance, apesar de ser casado, e por não admitir que a sua funcionária não querer não ter qualquer tipo de relação com ele a não ser a profissional.

No entanto, de uma reunião surge um acto irreflectido: Nathalie decide beijar na boca o mais improvável dos seus colegas: um sueco altíssimo, desengonçado, desinteressante. Começa aí a nascer o seu novo amor.

As referências literárias, artísticas e cinematográficas são uma constante ao longo do livro o que o enriquece ainda mais e o que me fez gostar ainda mais de o ler.
De uma escrita directa, fácil e atractiva, gostei de conhecer este autor e de ler "A Delicadeza".
Excertos:
“Ninguém compreende aqueles que dizem que querem estar sós”
“Cada um lê aquilo que o seu corpo escreve”.

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