domingo, 16 de outubro de 2011

Caderneta de Cromos Contra-Ataca - Nuno Markl [Opinião]


Título: Caderneta de Cromos Contra-Ataca
Autor:
Nuno Markl
PVP: 14,90 €

N.º de Páginas: 328

Ainda mais sexy e espectacular do que o primeiro volume, Caderneta de Cromos Contra-Ataca regressa aos anos 70 e 80 para falar da complexidade psicológica dos Pinypons e de como pareciam querer matar alguém; de como o Skeletor, o arqui-inimigo de He-Man não é, claramente, o tipo de indivíduo a quem se pergunta as horas na rua; como agir quando um meliante nos pede para ver o Passe-Social; quem venceria no eterno duelo entre os Doutores Bayard e Bentes; quem eram, realmente, os Glutões do Presto; quão traumático foi o episódio de Uma Casa na Pradaria em que a filha mais velha acorda sem o dom da visão; porque parecia tão giro envergar peúgas brancas com raquetes; porque é que Duarte & Companhia foram tão importantes nas nossas vidas; o que raio significa a letra de Orinoco Flow de Enya e porque é que pode servir de tributo a todos os indivíduos que têm como nome Zé Luís; porque é que o Cartão Jovem era como o Santo Graal da garotada – e outro tipo de questões essenciais para quem cresceu numa época de péssimos cabelos mas belíssimas memórias. E bigodes.



A minha opinião:
Depois de ter adorado ler e recordar alguns dos cromos da primeira edição de A Caderneta de Cromos de Nuno Markl e de ouvir muitas vezes a sua crónica na Rádio Comercial não consegui resistir a adquirir o segundo volume de Caderneta de Cromos Contra-Ataca.
Mais uma vez, Markl divertiu-me com as suas tiradas cómicas do seu universo de miúdo e fez-me lembrar algumas coisas de quando eu também era mais jovem. Apesar de não me lembrar de todos os cromos que aqui foram descritos talvez porque, apesar de ter nascido na década de 70, foi mesmo no final da mesma, e houve muitas das séries, sobretudo, que não me lembro de ter visto. No entanto, gostei de saber o que existia na época, daí ser um livro interessante de ler mesmo para as gerações que nasceram depois dos 70 e 80’s.
Lembro-me de vibrar com as séries Duarte & Companhia e Alf, de adorar jogar Monopólio (ainda conservo o meu intacto) e de jogar à Macaca, e de comer as guloseimas que Markl apelida "de tasca" por não sabermos a proveniência delas. Tudo isto e muito mais é retratado de uma forma caricata, mas fidedigna pelo autor
Dividido por temas: Comer, Brincar, Usar, Ver, Ouvir esta edição conta ainda com algumas fotografias, e coisas pessoais como um excerto do diário de Vanda Miranda, da equipa das Manhãs da Rádio Comercial.
A não perder.

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