segunda-feira, 30 de abril de 2012

Planeta - novidades editoriais

Título: LUTO PELA FELICIDADE DOS PORTUGUESES
Auto-ajuda para tempos difíceis
Autor:
Rui Zink
N.º de páginas: 184 
PVP: 11,95 €
Disponível a partir de 26 de Abril

«A leitura deste livro cura todos os males do mundo: enxaquecas, mauolhado, tremores, joanetes, anginas de peito, depressões, insuficiência salarial, fadiga crónica, asma dos fenos, males de amor.» Rui Zink

Rui Zink no seu melhor, num livro para os tempos que correm: luto e luta pela nossa felicidade colectiva e individual.
Um conjunto de crónicas de Rui Zink – publicadas ao longo de cinco anos numa revista de bem-estar –, das mais emblemáticas que tem escrito sobre quem somos nós, portugueses, como povo, como indivíduos, como pais, como cônjuges.
Irónico, já se sabe, acutilante e verdadeiro, as confissões e reflexões do autor sobre os afectos e desafectos, a conjugalidade normal e a loucura mansa deste povo à beira-mar pasmado, onde todos os leitores se revêm, entre uma gargalhada que faz pensar e uma reflexão que nos ajuda a rir de nós próprios.
Eis um livro que recolhe textos curtos, dos mais emblemáticos que tem escrito, e sempre, sempre, ao lado do povo:
«Decididamente, Portugal dá-se mal com a doce vida. A sesta, o fim-de-semana, as férias, são apenas a expressão de uma verdade que devia ser evidente: nós não nascemos para trabalhar, nascemos para viver. Viver bem, se possível. Na democracia original, a grega, havia dois grupos: o dos cidadãos e o dos escravos. A felicidade começa quando uma pessoa tem as suas ideias claras: e, com franqueza, não é melhor ser filósofo do que escravo?»

Quatro entradas para uma saída feliz, os capítulos: Fado Portugal, Português sem filtro, Metades do céu e Hoje é o primeiro dia.
Saia mais leve para o resto da sua vida e leve consigo um olhar acutilante para ver o que o rodeia.
 
«O amor tornara-nos especiais, o dia-a-dia remete-nos brutalmente de volta à nossa condição mediana.»

Sobre o autor:
Rui Zink nasceu em Lisboa em 1961. É escritor e professor no Departamento de Estudos Portugueses da Universidade Nova de Lisboa.
Estreou-se como ficcionista em 1986 e desde então publicou mais de duas dezenas de obras, entre ficção, ensaio, literatura para a infância, BD e teatro.
Alguns dos seus livros encontram-se traduzidos para inglês, alemão, hebraico, japonês, romeno, sérvio, croata e francês.
Ficção:
Hotel Lusitano • A realidade agora a cores • Homens Aranhas • Apocalipse Nau • O Suplente • Os Surfistas • Dádiva Divina • A Palavra Mágica • A Espera • O Anibaleitor • O Destino Turístico • O amante é sempre o último a saber


Título: Voltar - Memória do Colonialismo e da descolinização
Autor: Sarah Adamopoulos
N.º de Páginas: 320 
PVP: 18,85 €
Disponível a partir de 26 de Abril

«Um livro de História e de memórias, de discursos e identidades múltiplas como convém a uma sociedade aberta, que só o será se não quiser esquecer as vivíssimas transformações que conheceu nos tempos de Abril.» Álvaro Garrido, historiador – Universidade de Coimbra

Em 1975 começaram a voltar a Portugal aqueles que ficaram para o nosso imaginário e a nossa história recente como «os retornados».
São eles os actores principais desta história. O regresso deste contingente, calculado em perto de meio milhão de pessoas, foi segundo uns traumático, segundo outros exemplar.
Passadas quase quatro décadas, Sarah Adamopoulos foi em busca de memórias dos que regressaram das várias ex-colónias portuguesas e registou testemunhos e imagens do Portugal de então que permanecem muito vivas.
São retratos de corpo inteiro de famílias, vidas e mudanças que a todos tocaram, de diferentes formas e com diferentes graus de desilusão e esperança. A esperança continuará, de novo ou ainda, virada para essa África? Certo é que a terra que tão marcada está ainda na identidade de tantos, nos é de novo apontada como destino de um futuro uma vez mais adiados.
Numa época em que a tomada de consciência dos povos africanos criou uma identidade irrevogável em cada cidadão, Voltar é um título que ecoa em duas direcções e surge para muitos como uma pergunta.
Estarão fechadas as feridas deste regresso?

«Quase quatro décadas depois, essa hostilidade ainda vem algumas vezes à tona, como pude comprovar recentemente, quando uma portuguesa de jus soli, sabendo-me natural de Angola, me acusou dos muitos males que atribuía aos “retornados”.» Diana Andringa, do prefácio

Sobre a autora:
Sarah Adamopoulos (Rotterdam, Holanda, 1964) chegou a Portugal no início dos anos 70 do século passado e, depois de ter sido grega e apátrida, tornou-se portuguesa em 1982, o que ficou a dever a uma então recentemente alterada lei da nacionalidade, que tornou portugueses os filhos das portuguesas.
De família paterna francófona, teve uma educação bilingue, embora a sua aproximação à escrita se tenha feito na língua materna, por via do jornalismo – missão que abraçou muito jovem ainda, quando integrou a primeira equipa do paradigmático semanário O Independente.
Tragicamente fascinada pela cultura e pela sociedade portuguesas, o seu projecto jornalístico tornou-se literário e tem tido por objecto central o país simbólico português.
Sarah Adamopoulos é autora de Nicolau Breyner - É melhor ser alegre que ser triste, Editorial Planeta, 2010.


Título: Uma Argola no Umbigo
Autor:
Alexandre Honrado
Ilustrações: Rui Ricardo
Já na 3.ª edição
N.º de Páginas: 168 páginas
PVP: 12,20€
Disponível nas livrarias a partir de 26 de Abril

Problemas como a gravidez na adolescência e o divórcio dos pais são tratados nesta história com um notável equilíbrio entre a irreverência do universo juvenil e a sensatez. Um livro que é instrumento precioso para discussões em aula, em família ou entre amigos sobre temas de que muitas vezes não é fácil falar.

A história de uma adolescente, tagarela e emotiva, às voltas com a família e aflita, porque outra adolescente engravidou e vai casar, esquecendo que a vida merece ser vivida em tempo certo e não antecipado......
Uma Argola no Umbigo, mostra-nos que, por muito que se pense que tudo corre mal e que não há volta a dar, há sempre um acontecimento, alguém que transforma tudo aquilo que parece errado.
Leitura recomendada dos 8 aos 12 anos.

Quando uma prima vai casar antes do tempo e a prima da província chega à cidade com uma argola no umbigo, será que o mundo endoidou?
O Falinhas Mansas arrasta a asa a caminho da escola, a Palmira do 2.º esquerdo abandonou o Ronhas e vem assaltar o frigorífico da família, a prima Rosarinho vai MESMO casar com o Imbecil e até a Rute Despenteada fica sem fala quando a Ramela Sofia se apeia do comboio com um ar tão «à frente» que parece que vem de Marte, e não da província...
Entre projectos escolares, rapazes inspiradores (Jorge? Quem é o Jorge?) e problemas e dúvidas com que o mundo parece querer atropelar-nos quando temos 13 anos.

Sobre o autor:
Alexandre Honrado é professor, jornalista, guionista, investigador e escritor com vasta obra publicada para crianças, jovens e adultos.
Nasceu em Lisboa em 1960, começou a escrever muito cedo e tem dedicado, na sua carreira literária, especial atenção à literatura infantil.
É autor de várias obras que estão contempladas no Plano Nacional de Leitura, para além de ter recebido vários prémios e menções honrosas. Na Editorial Planeta, publicou: A Família que Não Cabia Dentro de Casa e Palhincócegas (considerado um dos 100 melhores livros europeus para crianças, pela La Revue des livres pour enfants, a mais importante publicação francesa especializada em literatura infantil e juvenil).

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