terça-feira, 15 de maio de 2012

Guerra & Paz: "Volta às livrarias o livro proibido: Os portugueses podem voltar a ler ?Maddie, a Verdade da Mentira?"

«Maddie, a Verdade da Mentira» volta amanhã, dia 15 de Maio, às livrarias de Portugal. Durante mais de 2 anos o livro esteve proibido no nosso país. O livro podia ser lido em França, em Espanha, na Holanda, na Alemanha, na Dinamarca, em Itália. Mas não em Portugal. Essa proibição foi um vexame que a maioridade cívica dos portugueses dispensa e rejeita.
Antes tarde do que nunca, a partir de amanhã está livre e os portugueses podem voltar a ler «Maddie, a Verdade da Mentira», o livro em que Gonçalo Amaral narra de forma clara e objectiva aquilo que em seu entender contribui para a descoberta da verdade material e para a realização da justiça no caso do desaparecimento da menina inglesa.
Mas não foi só em Portugal que o livro foi proibido. Também em Inglaterra, alegada pátria da livre expressão, dessa freedom of speech com que Hyde Park enche a boca, abateu-se um espesso manto de silêncio sobre o livro. De uma forma directa, em língua inglesa, nenhum cidadão britânico pode aceder ao que o inspector Gonçalo Amaral disse sobre a investigação, sobre as diligências que foram feitas para apurar a verdade. Ao cidadão britânico, a investigação de Gonçalo Amaral chegou apenas pelo filtro de uma imprensa inglesa que se baseou no mais lamentável e xenófobo dos preconceitos.
Recentemente, Gonçalo Amaral escreve o essencial: «A Maddie foi vista pela última vez às 17h30 de dia 3 de Maio de 2007. Nessa altura foi feito tudo o que se podia e conseguimos demonstrar que era materialmente impossível ela ter sido raptada. Infelizmente não chegámos ao seu paradeiro.»
Nenhum cidadão, em qualquer parte do mundo, pode desejar outra coisa que não seja ver este caso resolvido. O livro de Gonçalo Amaral tinha e continua a ter o mérito de ser o ponto de situação mais objectivo que até hoje foi feito sobre o caso. «Maddie, a Verdade da Mentira» é o livro de uma investigação: apresenta dados e factos, bem como as interpretações e as interrogações pertinentes que, à luz do direito, podem ser feitas a partir dos acontecimentos ocorridos.
Os factos que são factos estão neste livro que agora os portugueses podem voltar a ler em liberdade. Uma liberdade que os ingleses não têm.

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