Título: A Mão do Diabo
Autor: José Rodrigues dos Santos
Sinopse:
Tomás Noronha, historiador, vitima da crise acaba desempregado. Ao acolher um velho amigo vê-se mergulhado numa trama profunda que envolve as altas esferas politicas. Numa luta contra o tempo Tomás tem que decifrar um misterioso criptograma, e dele depende a viabilidade do processo que o Tribunal Penal Internacional instaurou aos responsáveis pela crise.
A minha opinião:
Antes de ser um livro de ficção, o novo livro de José Rodrigues dos Santos é, sobretudo, um livro sobre a crise que se vive na Europa e também nos Estados Unidos. Um livro actual, que mexe com a realidade económica dos países do chamado Club Med (Portugal, Espanha, Grécia e Itália), de como chegamos a este ponto, e de como a moeda única nos prejudicou.
Confesso que gosto do autor, apesar de não gerar consenso a nível literário, e acho que foi feliz ao abordar um tema tão interessante e que nos toca a todos. Consegue, de uma forma simplificada e de agradável leitura, como se de uma conversa de café se tratasse, explicar o problema da dívida de Portugal, Espanha e da Grécia, que terá tido início na crise financeira dos EUA, em 2008.
Depois de ter sido despedido da faculdade onde leccionava, Tomás de Noronha é vítima da própria crise. Sem qualquer solução para arranjar emprego, Tomás é surpreendido com visita de uma amigo de liceu que revela que anda fugido por possuir informações deveras importantes. Antes que revele alguma coisa Filipe é assassinado, mas antes disso faz Tomás prometer que vai entregar um DVD a quem de direito. Dá-lhe um criptograma que lhe vai levar ao DVD, mas para tal vai passar pelas já normais aventuras.
2 comentários:
Interessante, deve ser um livro bom de ser ler, com um tema chamativo, e que com certeza vai chamar a atenção de muito, fiquei curiosa a respeito.
Mais um do "meu herói" a nível literário/jornalístico que eu adorei... Como ele tem a coragem de pôr o dedo na ferida no que respeita a assuntos tão delicados... é realmente um profissional que me fascina... Não gosto muito do termo ídolo, mas se há ídolos, ele é o meu :)
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