sexta-feira, 8 de março de 2013

Novidades Assírio & Alvim para Março

Título: Fogo
Autor:
Gastão Cruz
N.º de Páginas: 64
PVP: 10 €

Nas livrarias a partir de 18 de Março

O novo livro de Gastão Cruz
Este é o mais recente livro de poesia de Gastão Cruz, nome incontornável da poesia portuguesa contemporânea, reconhecido pelos leitores e pela crítica, como o prova a sua recente nomeação como finalista do Prémio Portugal Telecom de Literatura 2012.


TW, Dragon Country
Acreditávamos no tempo quando
o país do dragão era um espectáculo
de fronteira inviolável, e a angústia
não saía de dentro do cenário, e a
emoção era um lugar fictício:
acreditar no
tempo o erro mais terrível

Sobre o autor: 
Gastão Cruz nasceu em 1941, na cidade de Faro, no Algarve, e licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Professor do ensino secundário, exerceu paralelamente, entre 1980 e 1986, a carreira de leitor de Português no King's College de Londres e dirigiu, durante muitos anos o grupo de teatro Teatro Hoje / Teatro da Graça, que ajudou a fundar. Ainda muito jovem, com apenas 19 anos, Gastão Cruz, manifestando já um grande apego pelo texto poético, publica A Morte Percutiva, no histórico volume coletivo Poesia 61.
Nome central na poesia portuguesa contemporânea, a sua obra tem sido distinguida com inúmeros prémios, entre eles o Grande Prémio de Poesia da APE e o Prémio Correntes d’Escritas.


Título: O Problema da Habitação
Autor:
Ruy Belo
N.º de Páginas: 72
PVP: 11,00 €

Nas livrarias a partir de 18 de Março 

O Problema da Habitação foi o segundo livro publicado por Ruy Belo. Nas palavras de Gastão Cruz, «Creio que nenhum poeta português interroga de forma tão aguda e permanente como Ruy Belo a estranheza do que nos acontece e do que nos rodeia […], as contradições da nossa fala e as nossas idas e vindas […], a nossa insegurança e a nossa efemeridade.»
A presente edição devolve às livrarias portuguesas um dos livros mais emblemáticos da obra deste poeta e inclui um prefácio de Fernando Pinto do  Amaral, de quem podemos ler: «Publicado em 1962, um ano após Aquele Grande Rio Eufrates, o livro agora reeditado pela Assírio & Alvim representa, a meu ver, um dos momentos mais coerentes e mais densos da obra de Ruy Belo […].»

 
Sobre o autor:
Ruy Belo nasceu em 1933 em S. João da Ribeira. Licenciou-se em Direito e, mais tarde, em Filologia Românica, pela Universidade de Lisboa, obtendo  posteriormente o doutoramento em Direito Canónico pela Universidade de S. Tomás de Aquino, em Roma. Entre outras atividades foi crítico literário, jornalista, leitor na Universidade de Madrid e tradutor para português de nomes como Blaise Cendrars, Saint-Exupéry, Lorca e Jorge Luís Borges, entre muitos outros. Considerado um dos mais importantes poetas portugueses da segunda metade do século XX, faleceu precocemente em 1978.




Título: Os Versos do Navegante
Autor:
Álvaro Mutis
Apresentação: Lauren Mendinueta
Tradução: Nuno Júdice
N.º de Páginas: 208
PVP: 15,00 €

Nas livrarias a partir de 21 de Março 

Álvaro Mutis (Bogotá, 1923) é o decano dos poetas colombianos vivos e um dos grandes nomes da poesia hispânica contemporânea. Os Versos do Navegante é a primeira antologia da sua obra poética editada em Portugal e reúne uma seleção de textos de todos os seus livros de poesia publicados até hoje. Angústia e fatalidade, mas também exuberância e fascínio, são as pedras fundacionais da sua insólita e vital literatura. A seleção e apresentação estiveram a cargo de Lauren Mendinueta e a tradução é assinada por Nuno Júdice. 

Nunca participei na política, nunca votei e o último facto político que me preocupa a sério é a queda de Bizâncio nas mãos dos infiéis em 1453. Sou gibelino, monárquico e legitimista. Álvaro Mutis


Sobre o autor: 
Mutis é considerado o maior dos poetas colombianos vivos e um dos mais destacados da América Hispana. Nasceu em Bogotá, em 1923, e realizou os seus primeiros estudos em Bruxelas. De regresso à Colômbia viveu por temporadas numa herdade de café na região de Tolima. Segundo ele próprio afirma, toda a sua obra está destinada a celebrar e perpetuar esse território. Poesia exuberante, povoada de rios caudalosos e embravecidos, nela a linguagem flui misteriosa.
A sua carreira literária começou em 1948 com a publicação em Bogotá de La balanza, seu primeiro livro de poemas, mas a edição desapareceu nas chamas dos incêndios do 9 de abril de 1948, data em que foi assassinado o candidato presidencial Jorge Eliezer Gaitán. Nunca participou na política e declara-se monárquico. A sua obra tem sido distinguida com diversos prémios e com as mais altas distinções, de que destacamos: Prémio Príncipe de Astúrias das Letras 1997, Prémio Reina Sofía de Poesia Iberoamericana 1997 e Prémio Cervantes 2001. É grande amigo de Gabriel García Márquez e o primeiro leitor dos seus rascunhos. Vive no México desde 1956.

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