quinta-feira, 28 de março de 2013

O Gafanhoto garoto não pode brincar - Maria João Saraiva de Menezes [Opinião]

Título: O Gafanhoto garoto não pode brincar
Autor:
Maria João Saraiva de Menezes
Ilustrador: Elisabetta Rossini
Colecção: Emoções
PVP: 13,50€

Nesta história, o Gafanhoto Garoto não tinha tempo para brincar nem para saltar e estava a ficar infeliz e deprimido. Felizmente, os pais do gafanhoto compreenderam que brincar é tão importante como estudar e que deve haver tempo para ambas as coisas. Com a ajuda dos pais-gafanhotos, o Gafanhoto Garoto passou a ser um bicho feliz e muito bom aluno na escola dos insectos do quintal florido! O stress infantil e a importância de brincar são temas relevantes no dia-a-dia de todas as crianças. Na escola, é esperado corresponderem ao ritmo de trabalho que os vai preparar para a vida. No entanto, e não fugindo às responsabilidades, há que ter tempo para brincar e para correr em espaços abertos com os amigos. As crianças são mais felizes e aprendem melhor na escola quando têm tempo para brincar e para serem crianças.


A minha opinião:
"É proibido não brincar?", assim termina este delicioso livrinho de um pequeno gafanhoto que andava triste por não haver tempo para brincadeiras. Uma história que facilmente transportamos para a realidade. Desde cedo se imputam responsabilidades cada vez maiores às crianças, sem que elas tenha tempo para fazer o que realmente devem fazer, que é brincar. Brincar é fundamental porque os ajuda a crescer e a serem uns adultos melhores e mais felizes. Uma criança feliz é a melhor coisa do mundo, mas quando lhe tiram espaço para poderem brincar e fantasiar ficam como este pequeno gafanhoto: com stress porque anda a estudar de mais e a brincar de menos. 
A vida deste pequeno gafanhoto era feita numa perfeita correria, desde que se levantava até à hora de dormir. Tinha de se levantar depressa, vestir-se depressa, tomar o pequeno almoço depressa porque os pais também viviam uma vida agitada. Tão agitada que não tinham tempo nem disposição para as brincadeiras do filho. Na escola era a mesma coisa, tanta responsabilidade para aprender que quando não sabia a lição tinha de ficar de castigo na sala de aula, sem recreio. 
Uma bela lição de moral para pais e educadores.

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