sexta-feira, 5 de abril de 2013

A Filha do Conspirador - Philippa Gregory [Opinião]

Título: A Filha do Conspirador
Autor:
Philippa Gregory
N.º de Páginas: 496
Tradução: Miguel Romeira
Capa: Mole
PVP: 17,90€

Sinopse:
“Perdi o meu pai numa batalha, a minha irmã às mãos de uma espia de Isabel Woodville, o meu cunhado às mãos do seu carrasco e o meu sobrinho às mãos de um seu envenenador, e agora o meu filho foi vítima da sua maldição…” A apaixonante e trágica história de Ana Neville e da sua irmã Isabel, filhas do Conde de Warwick, o nobre mais poderoso da Inglaterra durante a Guerra dos Primos. Na falta de um filho e herdeiro, Warwick usa cruelmente as duas jovens como peões, mas elas desempenham os seus papéis de forma previdente e poderosa. No cenário da corte de Eduardo IV e da sua bela rainha Isabel Woodville, Ana é uma criança encantadora que cresce no seio da família de Ricardo, Duque de Iorque, transformando-se numa jovem cada vez mais corajosa e desesperada quando é atacada pelos inimigos do seu pai, quando o cerco em seu redor se aperta e quando não tem ninguém a quem possa recorrer, a quem possa confiar a sua vida. 

A minha opinião:
Sempre que leio Philippa Gregory fica sempre a vontade de querer ler mais e mais. Estou cada vez mais rendida à autora e tenho mesmo de estar atenta à promoções dos seus livros para adquirir alguns para a minha estante.


A Filha do Conspirador pertencente à série "Guerra dos Primos" tem como protagonista Ana Neville, uma das duas filhas do Fazedor de Reis, Ricardo Neville, Conde de Warwick.


Desta série apenas li A Rainha Vermelha,uma das personagens que aparece neste romance, se bem que com uma relevância menor. Em cada livro Gregory coloca uma heroína diferente, mas sempre com papel preponderante para a história de Inglaterra e de uma forma simples e agradável.


Ana é a narradora desta história que vai estar envolta em guerras e ódios, mas também no amor que o seu pai tem por si. Para Ana Ricardo Neville é o seu herói e, por isso mesmo, decide levar sempre à letra aquilo que ele lhe diz. Pai de duas bonitas raparigas, o seu desejo é apenas um: que uma delas se torne rainha de Inglaterra. Mas o casamento de um dos seus protegidos e pretendente ao trono inglês, Eduardo, com uma plebeia deita por terra todos os seus desejos, Isabel Woodville, personagem retratada em A Rainha Branca.


Mesmo assim decide casar a sua filha mais velha com o irmão de Eduardo, Jorge, continuando com a esperança que as coisas mudem.


No entanto, tudo aquilo que muda, muda para pior para a casa dos Neville. Daí ter-se aliado ao inimigo de Eduardo e outrora seu inimigo também e casar a jovem Ana com Eduardo filho de Margarida de Anjou e Henrique VI destituido do trono precisamente por Ricardo Neville (tendo começado nessa altura a Guerra das Rosas, anteriormente designada por Guerra dos Primos).


Obviamente nem Ana nem Eduardo se amam e vão contrariados para este casamento, mas as familias levam a sua avante...


Mesmo para quem não tenha lido os anteriores livros, facilmente entra na história, até porque Gregory cria uma personagem complemente independente, que nos leva a visionar uma história muito própria, uma história sempre do ponto de vista da personagem principal.


Num instante Philippa Gregory passa de uma heroína, retratada num livro, para vilã, aos olhos da protagonista de outro. Daí a sua leitura ser tão estimulante.

Excerto:
"Isabel e eu éramos as mais ricas herdeiras de Inglaterra e agora não tenho nada."
"Podemos subir muito ou descer muito baixo, mas raramente conseguimos fazer a roda girar segundo a nossa vontade."
 

1 comentário:

Neptuno_avista disse...

Tenho de voltar a ler esta autora. Comecei a ler alguns livros dela há alguns anos, entretanto parei, e agora não sei o que li nem o que há. Tenho de pesquisar, porque quero ler a série/saga por ordem! :)
Obrigada pela tua opinião.
Bijinho

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