quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Novidades Assírio & Alvim



Título: Poemas
Autor:
Federico García Lorca
Seleção e Tradução:
Eugénio de Andrade
N.º de Páginas:
112
PVP:
13,30 €
Coleção:
Documenta Poetica

No dia 1 de novembro a Assírio & Alvim publica uma excelente antologia de um dos maiores poetas do século XX. Eugénio de Andrade assina uma escolha criteriosa e uma tradução exemplar. O resultado é um livro perfeito para nos iniciarmos na leitura de uma obra poética ímpar.

O SILÊNCIO
Ouve, meu filho, o silêncio.
É um silêncio ondulado,
um silêncio
donde resvalam ecos e vales,
e que inclina a fronte
para o chão.

Sobre o autor:
Poeta, músico e dramaturgo espanhol nascido em 1898, em Fuente Vaqueros, Espanha. Entre os seus amigos contavam-se, por exemplo, Salvador Dalí, Luis Buñuel, Rafael Alberti e Juan Ramón Jiménez. Em julho de 1936, alarmado pelo começo da Guerra Civil, parte de Madrid para Granada. Mas a premonição de uma morte fatal, que acompanhou toda a sua obra, acabou por se concretizar.
Durante uma noite, em Granada, Lorca foi assassinado por nacionalistas. Deixou-nos a sua obra ímpar, testemunho vivo de  um dos maiores poetas do século XX.


Título: A Papoila e o Monge
Autor:
José Tolentino Mendonça
N.º de Páginas: 176
PVP: 13,30 €
Coleção: Poesia Inédita Portuguesa

Fruto de uma viagem ao Japão, a convite do Centro Nacional de Cultura, e devedor também do Book of Haikus de Jack Kerouac, A Papoila e o Monge é o novo e surpreendente livro de poesia de José Tolentino Mendonça, que a Assírio & Alvim publica a 1 de novembro.

«Como se sabe, o haiku japonês é uma composição de três versos, com métrica fixa […], muitas vezes sem rima, propondo-se como um instantâneo que dá a ver o flagrante e o implícito, o assombro e a tensão inerentes à vida. A operação que Kerouac leva a cabo é a de valorizar sobretudo a capacidade do haiku trazer à página the real thing, a coisa verdadeira, libertando-o, porém, do esquema métrico: “Proponho que o haiku ocidental conte simplesmente muito em três curtos versos, e o faça em qualquer língua”.» José Tolentino Mendonça

Silêncio:
na ravina inacessível
o prado em flor

Sobre o autor:
Poeta, sacerdote e professor, José Tolentino Mendonça nasceu em 1965, na Ilha da Madeira.
Doutorou-se em Teologia Bíblica, em Roma, e vive atualmente em Lisboa. Entre outras responsabilidades é docente na Universidade Católica Portuguesa, dirige o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura e a revista Didaskalia. Tem publicado diversos livros de poesia, ensaio e teatro na Assírio & Alvim, e colaborado em muitos outros como tradutor e/ou organizador. Para José Tolentino Mendonça, «A poesia é a arte de resistir ao seu tempo». A sua obra tem sido galardoada com diversos prémios, entre eles o  Prémio Cidade de Lisboa de Poesia e o Prémio Pen Clube de Ensaio.



Título: Photomaton & Vox
Autor:
Herberto Helder
N.º de Páginas: 176
PVP: 16,60 €

Título: Os Passos em Volta
Autor:
Herberto Helder
N.º de Páginas: 192
PVP: 16,60 €
Título: O Bebedor Nocturno
Autor:
Herberto Helder
N.º de Páginas: 192
PVP: 10,00 €

Editado pela primeira vez em 1979 e esgotado quase de seguida, encontramos em Photomaton & Vox textos biográficos, poeticamente transfigurados por uma das mais seguras e fulgurantes escritas que o nosso século tem reconhecido e vem admirando - agora numa edição revista e aumentada.
Aparentemente um livro de contos, Os Passos em Volta reúne histórias de enredos simples, mas romanticamente transcen-dentes, representando os passos de um homem em torno da sua existência, sem respostas paradigmáticas, num vazio que se procura transformar em matéria. Sobeja-lhe o corpo, divino, prodigioso e redentor, onde regressa sempre.
O Bebedor Nocturno apresenta-nos um conjunto prodigioso de poemas mudados para português, por Herberto Helder. São textos oriundos de determinadas culturas que vieram a sofrer grandes mutações, ou de culturas locais, primitivas e anónimas e que vieram a ser objeto de colonização. O interesse de Herberto Helder por estas tradições primitivas advém da maneira peculiar como também ele olha o mundo, nele se insere e convive com a linguagem. Nessas tradições, ele encontra a mesma linguagem ritualística, uma vontade de expressão simbólica semelhante e os mesmos valores humanos inseridos numa cosmogonia poética.

Sobre o autor:
Herberto Helder nasce em 1930 no Funchal, onde conclui o 5º ano. Em 1948 matricula-se em Direito mas cedo abandona esse  curso para se inscrever em Filologia Românica, que frequenta durante três anos. Teve inúmeros trabalhos e colaborou em vários periódicos como A Briosa, Re-nhau-nhau, Búzio, Folhas de  Poesia, Graal, Cadernos do Meio-dia, Pirâmide, Távola Redonda, Jornal de Letras e Artes. Em 1969 trabalha como diretor literário da editorial Estampa. Viaja pela Bélgica, Holanda, Dinamarca e em 1971 parte para África onde faz uma série de reportagens para a revista Notícias. Em 1994 foi-lhe atribuído o Prémio Pessoa, que recusou. Publica regularmente na Assírio & Alvim.





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