sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Porto Editora publica duas obras distintas sobre Angola

No próximo dia 22 de outubro, às 17:00, a Academia Portuguesa da História, em Lisboa, vai acolher o lançamento de duas obras distintas relacionadas com Angola, ambas da autoria de Adriano Parreira:

Diário de um Sargento – Memórias de Angola (1896-1898), o testemunho verídico do quotidiano de um sargento português na Angola dos finais do século XIX, e

Dicionário de Etnologia Angolana, uma obra de dimensão ímpar que representa um contributo único para a consolidação da consciência cultural das sociedades angolanas.


Título: Dicionário de Etnologia Angolana
Autor:
Adriano Parreira
Págs: 712
PVP: € 32,00


O Dicionário de Etnologia Angolana, organizado por Adriano Parreira ao longo de 25 anos de trabalho de investigação na área das ciências sociais, é uma obra de dimensão ímpar que representa um contributo único para a consolidação da consciência cultural das sociedades angolanas. Trata-se do resultado de um grandioso esforço de manter vivo um património imaterial de valor inestimável.
M. L. Rodrigues de Areia, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, classifica este dicionário como sendo um “instrumento indispensável para pesquisas futuras” ao pôr em destaque “a diversidade cultural e as potencialidades de uma grande nação em construção”.
O Dicionário de Etnologia Angolana regista cerca de 30 000 conceitos, organizados alfabeticamente, e respetivas definições detalhadas, constituindo-se como um manual rigoroso, de consulta fácil e acessível, ao serviço de todos aqueles que se interessem pelo conhecimento dos aspetos mais relevantes da vida cultural e social dos povos e nações de Angola.
Este dicionário, editado também em Angola pela Plural Editores (Grupo Porto Editora) será apresentado no próximo dia 22 de outubro, às 17:00, na Academia Portuguesa da História, em Lisboa.

Título: Diário de Um Sargento – Memórias de Angola
Autor:
Adriano Parreira
Págs: 240
PVP: € 14,40

Adriano Parreira estava numa das salas de trabalho do LISHCNRS, em Paris, quando foi surpreendido com a entrega em mãos de um manuscrito com o título Diários:1897 a 1898 – África e Guerra. Foi em outubro de 1985, mas foram precisos 22 anos para que o investigador, professor catedrático e primeiro Embaixador angolano junto às Nações Unidas lesse, enfim, o manuscrito e percebesse o seu inegável valor histórico.
Diário de um Sargento – Memórias de Angola (1896-1898) reflete o profundo e meticuloso trabalho de Adriano Parreira na transcrição e anotação do manuscrito do segundo-sargento António d’Araújo, um descendente de uma família aristocrata caída em desgraça. Inconformado com a sua condição, António d’Araújo encontrou em África o ambiente propício para a sua personalidade complexa, excêntrica e exuberante, como se percebe ao longo de um diário através do qual narra as suas aventuras e desventuras por terras de Angola.



Este livro, que tem também edição em Angola pela Plural Editores (Grupo Porto Editora) será apresentado no próximo dia 22 de outubro, às 17:00, na Academia Portuguesa da História, em Lisboa.

 Sobre o autor: 
Adriano Parreira nasceu no Namibe, Angola. Obteve o grau de Fil. Lic. na Universidade de Uppsala, na Suécia. Foi investigador do LISHCNRS, Paris, e do IICT, em Lisboa, tendo lecionado Antropologia, Sociologia e História de Angola na Universidade Nova de Lisboa.
Foi diretor da Revista de Informática para as Ciências do Homem, Full Bright e Visiting Fellow do Departamento de História da Universidade de Johns Hopkins, Baltimore, EUA. É autor de vasta bibliografia de Etnologia e História de Angola.
Participou em inúmeras conferências e apresentou diversas comunicações em Portugal e no estrangeiro. Foi embaixador de Angola junto às Nações Unidas e Organizações internacionais em Genebra.
Adriano Parreira é membro correspondente da Academia Portuguesa da História e de diversas Associações académicas nacionais e estrangeiras.




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