quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Inferno no Vaticano - Flávio Capuleto [Opinião]

Título: Inferno no Vaticano
Autor: Flávio Capuleto
N.º de Páginas: 280
PVP: 14,99 €

Sinopse:
Há um morto nas catacumbas do Vaticano. Francesco Barocci, curador do Tesouro, é encontrado sem vida na Sala das Relíquias. Foi assassinado: chuparam-lhe o sangue. Há bispos e cardeais em pânico. Um português, o inspector Luís Borges, e uma simbologista, a escaldante Valeria Del Bosque, encarregam-se da investigação.

Um tesouro que todos conhecem e todos querem esconder, uma conspiração que ameaça o Papa, uma sociedade secreta que semeia as igrejas de cadáveres. São estes os mistérios que o inspector e a simbologista têm de decifrar. Uma batalha cruel, florentina, com mais ouro e sexo do que incenso e mirra.


A minha opinião: 
Depois de ter lido No Calor dos Trópicos que estava ansiosa pelo novo romance de Flávio Capuleto.

Desta vez centrado numa intriga no Vaticano, um tema tão usual nos dias de hoje, o romance não podia estar mais bem conseguido. Escrito de uma forma simples, com capítulos curtos, Inferno no Vaticano aborda temas que muitas vezes surgem na nossa cabeça. Um deles é o facto de, sendo o Vaticano um estado tão rico porque não ajuda os países mais pobres? Porque não intervém mais nas situações de pobreza das populações mais carenciadas?

Tudo começa com um assassinato nas catacumbas do Vaticano. A vítima é o curador do tesouro e a causa da morte é o facto de lhe terem chupado todo o sangue do corpo. Desengane-se se pensa que vai ter mais um daqueles livros de vampiros tão é voga. Esse foi o método arranjado por um assassino implacável, pertencente a um facção da igreja (os ultras) que tenta combater os padres, bispos e afins que desejam que a Igreja volte às suas origens. Ou melhor, que deixe a riqueza de parte e volte a vestir vestes humildes, como no tempo de Jesus Cristo. Depois desse, mais três crimes vão surgir e se não é a boa destreza e perspicácia de Luís Borges, o polícia português mais influente no Estado do Vaticano, o número poderia aumentar e o Papa poderia estar dentro das próximas vítimas.

O Papa Celestino, em muito semelhante ao Papa Francisco da actualidade, não gera amores em todas as facções da Igreja. Daí criar inimizades...

Aliado à investigação, surge um clima de grande romance entre Luís Borges e Valeria, simbologista chamada para auxiliar na investigação, trazendo alguns momentos apimentados que quebram alguns momentos de tensão.

Recomendo.

5 comentários:

Fiacha disse...

Olá,

Li recentemente um livro mas na preservativa de um jornalista que passou 30 anos a acompanhar o Vaticano e foi sem duvida muito interessante.

Embora este seja algo diferente, não deixa de nos questionar o porque de várias ações do Vaticano, parece ser um livro bem interessante

Gostei da opinião e parabens pelo blog, muito bonito, espero comentar com mais regularidade :)

Bjs e boas leituras

http://leiturasdofiachaocorvonegro.blogspot.pt/

Maria Manuel Magalhães disse...

Olá,

Este deve ser um livro bastante diferente porque é totalmente ficcionado... mas é um livro interessante porque mesmo ficção aborda temas tão actuais...

Obrigada e conto passar pelo teu blogue mais frequentemente.

Beijinhos e boas leituras,
MM

Fiacha disse...

Sim deu para perceber isso e pelo que vejo já é um escritor que admiras, muito bem.

Fica debaixo de olho :)

Dulce disse...

Olá MMM
Eu sinceramente detestei o livro.
Achei que faltava algo....
Não me seduziu.
Bjs

Maria Manuel Magalhães disse...

Olá Dulce, talvez entenda o que queres dizer. Podia estar mais bem explorado...

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