segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Novidade Esfera dos Livros: "Judeus Ilustres de Portugal" de Miriam Assor

No final desta semana chega às livrarias o livro Judeus Ilustres de Portugal de Miriam Assor. Uma extraordinária viagem do século XV ao século XX, para conhecermos as vidas de 14 homens e mulheres ilustres da nossa História. Estes judeus ilustres, de forma variada, nas mais diversas áreas – Medicina, Ciência, Literatura- contribuíram para dignificar e honrar o nosso país, marcando o universo histórico-nacional e além-fronteiras.

Do célebre médico Amato Lusitano, a destemida empresária Dona Grácia Naci, o famoso naturalista Garcia de Orta, o cientista Pedro Nunes, o pensador Isaac Cardoso, o rabino Isaac Aboab da Fonseca, Alfredo Bensaúde, fundador do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, a sua filha, Matilde, pioneira da investigação biológica, Alain Oulman, o compositor que revolucionou o fado e deu a conhecer a voz de Amália, o catedrático Moses Amzalak, os corajosos irmãos Samuel Sequerra e Joel Sequerra e Abraham Assor, antigo rabino da Comunidade Israelita de Lisboa.

Sinopse:
Numa extraordinária viagem do século XV ao século XX, as vidas destes 14 homens e mulheres ilustres da nossa História renascem pela mão da jornalista Miriam Assor, que nos conta como de formas variadas, cada um deles contribuiu, enriqueceu, dignificou e honrou o país, marcando terminantemente o universo histórico-nacional e além-fronteiras. Da Medicina à Filosofia, da Ciência ao sector pioneiro empresarial, da Poesia litúrgica a autoridades rabínicas, da Música à Matemática, da Literatura à liderança comunitária. Foram humanistas, homens e mulheres corajosos que optaram por actuar ao serviço do próximo, colocando, muitas vezes, as suas próprias vidas em risco ou num último plano. O célebre médico Amato Lusitano, a empresária destemida Dona Grácia Naci, o famoso naturalista Garcia de Orta, o cientista Pedro Nunes, o pensador Isaac Cardoso, o rabino Isaac Aboab da Fonseca, que, fugido da perseguição que alastrava em Portugal incendiada pelos fogos da Inquisição, encontrou na Holanda a paz para fundar a sinagoga portuguesa em Amesterdão. A extinção formal da Inquisição em 1821 trouxe de volta ao país estes homens e mulheres perseguidos, que dominando várias línguas e em contacto permanente com a Europa e o mundo - quer por razões comerciais quer por razões pessoais - trazem uma lufada de ar fresco ao nosso país. Alfredo Bensaúde, fundador e o primeiro director do Instituto Superior Técnico, em Lisboa. A sua filha, Matilde, pioneira da investigação biológica, única mulher entre os criadores da Sociedade Portuguesa de Biologia. Alain Oulman, o compositor que revolucionou o fado e que teve como principal divulgadora desse seu infindo talento a voz de Amália. O catedrático Moses Amzalak, líder da Comunidade Israelita de Lisboa, que aproveitou a sua proximidade com o ditador Salazar para realizar as operações de socorro aos refugiados do Holocausto. Também os irmãos Samuel Sequerra e Joel Sequerra, a viver em Barcelona, salvaram cerca de mil compatriotas das mãos nazis. Já Abraham Assor chega a Portugal pouco tempo antes de acabar a Segunda Guerra Mundial e seria, por meio século, o rabino da Comunidade Israelita de Lisboa.

Sobre a autora:
Miriam Assor nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1966, no seio de uma família judaica ortodoxa. Uma visita aos campos de concentração nazis, em 1985, fá‐la trocar o curso de Psicologia Aplicada e a cidade pela vida comunitária dos kibbutz e pelo voluntariado, em Israel. Regressa após dois anos e meio e licencia‐se. Simultaneamente cursa Comunicação no Instituto de Aperfeiçoamento Acelerado. Prefere não exercer nenhum dos diplomas e ingressa na companhia aérea El Al, onde trabalha durante uma década. Enquanto a rotina assentava no verbo viajar, publica, em 1997, Libi, um livro de poemas. Doze meses volvidos, a escrita voa muito mais alto que os aviões. Torna‐se cronista da grande escola de humanismo que foi o semanário O Independente. Desde esse passo, a escrita teima e insiste, e, em 1999, edita Sentidos. Coordena, em 2001, Luz, em homenagem póstuma ao seu pai, Abraham Assor, rabino da Comunidade Israelita de Lisboa durante cinquenta anos. Em 2003 coordena a obra Gueto de Varsóvia e na sequência deste tema é comissária de duas exposições, coincidindo a última, em 2005, com a exposição documental alusiva à vida de Aristides de Sousa Mendes, Registos para a Liberdade, na Casa do Registo, em Lisboa. Crónicas de Táxis (2008) é uma compilação de crónicas publicadas na revista Domingo, publicada pela CSantos VP (concessionário Mercedes). Em Abril de 2009 publica Aristides de Sousa Mendes, Um Justo Contra a Corrente, Guerra e Paz Editores, que marcou indelevelmente a investigação sobre uma das mais generosas personalidades do século XX português. Para a Presselivre escreveu, entre outras obras, Sá Carneiro (2010) e Viagem aos Segredos da Maçonaria (2012) - obras distribuídas pelo jornal Correio da Manhã. Em Julho de 2013, editado pelos Livros d'Hoje, saiu de sua autoria Jorge Jesus, o Treinador que Mantém a Chama Acesa. Actualmente é jornalista freelancer.

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