sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Será que "Este país não é para Jovens?" Helena Matos e José Manuel Fernandes respondem a esta questão

A partir do dia 24 de Janeiro, ficará disponível mais uma novidade da Esfera dos livros, intitulada Este País não é para Jovens. Quanto vão custar no futuro as obras politicas e os direitos de hoje.

Os jornalistas e comentadores políticos Helena Matos e José Manuel Fernandes juntaram-se para tocarem num tema tabu da sociedade portuguesa: a equidade entre gerações. Por um lado os mais velhos que reivindicam «direitos adquiridos» e as suas «reformas», por outro lado os jovens, sem perspectivas de emprego, quase sem direitos adquiridos.

Será que ESTE PAÍS NÃO É PARA JOVENS e estão condenados a emigrar e a desistir de lutar por ele? Os autores colocam algumas questões pertinentes como: Quem vai pagar as obrar públicas desastrosas? É possível manter este sistema de pensões? Quem defende os mais novos?

Com este livro polémico, os autores pretendem analisar situações concretas da sociedade portuguesa, que tornam mais difícil a vida presente e futura dos jovens e desafiam-nos a todos a pensar o nosso país, desconstruindo ilusões e falsas ideias generosas.

Não se pretende instaurar uma guerra entre gerações, mas apelar a que se reencontre um novo equilíbrio, mais justo entre as gerações de pais, de avós e de netos. Para que os mais jovens possam olhar para o futuro com mais optimismo.

Sinopse:
Depois da manifestação de 2 de março de 2013 o país mudou para sempre. Nas ruas, os mais velhos gritavam pelos «direitos adquiridos» e intocáveis e pelas «reformas» que consideravam merecidas depois de tantos anos de trabalho. Instalou-se a sensação de que o Estado, detentor de uma espécie de tesouro recheado, dá, tira e rouba. Havia sido quebrado um contrato firmado com os portugueses. Os políticos falaram de cisma grisalho. Outros perguntaram: serão sustentáveis os direitos adquiridos dos reformados? Do outro lado, temos os mais novos, que já se vinham a manifestar desde 2011 contra a sua situação precária, por mais emprego e educação. A geração voltava a ficar «à rasca» e cantava canções com palavras de ordem que demonstravam o seu desalento em relação ao futuro. Sem perspetivas de emprego, sem liberdade de escolha, com poucos ou nenhuns direitos adquiridos. O que lhes resta? Emigrar e desistir do país? Entre estas duas gerações, na casa dos 50 anos, os jornalistas Helena Matos e José Manuel Fernandes tocam num tema tabu que atravessa a sociedade portuguesa e que a divide: a equidade entre gerações. Num livro que pretende levantar situações concretas que tornam mais difícil a vida presente e futura dos jovens, os autores desafiam-nos a pensar o nosso país, desconstruindo ilusões e falsas ideias generosas. Quem vai pagar as obras megalómanas do passado? É possível continuar a manter este sistema de pensões? A legislação de trabalho que durante anos impedia o despedimento favoreceu quem? Quem defende os mais novos? É possível a uma sociedade envelhecida, governada por gente mais velha, com um peso do eleitorado grisalho a aumentar, empreender reformas políticas e sociais que levarão os mais velhos a perder direitos em nome dos mais novos? Não se pretende instaurar uma guerra entre gerações, mas apelar a que se reencontre um novo equilíbrio, mais justo entre as gerações de pais, de avós e de netos. Para que os mais jovens possam olhar para o futuro com mais optimismo.

Sobre os autores:
Helena Matos, 4 de junho de 1961. Autora da obra Os Filhos do Zip Zip (Esfera dos Livros, 2013), Salazar, em dois volumes vol. 1, A construção do mito, vol. 2, A Propaganda (Círculo de Leitores, 2003), Costa do Estoril, Um Século de Turismo, Junta de Turismo da Costa do Estoril, 2000. Começou por ser professora do ensino secundário. Trabalhou em seguida como jornalista. Mais recentemente foi consultora histórica das séries Conta-me Como Foi (RTP) e Depois do Adeus (RTP) e efetuou revisão histórica da série Os Filhos do Rock. Faz comentário no Diário Económico e na Antena 1.

José Manuel Fernandes, 7 de Abril de 1957. Jornalista desde 1976, passou por vários jornais e foi diretor do Público entre 1998 e 2009, mantendo hoje uma coluna semanal nesse jornal. É autor de vários livros, nomeadamente O Homem e o Mar, o Litoral Português (Círculo de Leitores/Gradiva), Diálogo em Tempo de Escombros (com D. Manuel Clemente, Pedra da Lua), Liberdade e Informação (Fundação Francisco Manuel dos Santos) e Era Uma Vez a Revolução (Alêtheia). Colabora, como professor convidado, com o Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa.


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