terça-feira, 11 de março de 2014

Cidades da Noite Vermelha, de William S. Burroughs, a 21 de março nas livrarias

Título: Cidades da Noite Vermelha
Autor: William S. Burroughs
Género: Romance
Tradução: Jorge Pereirinha Pires
N.º de páginas: 384
Data de lançamento: 21 de março
PVP: 18,80 €

Um viciado em ópio perde-se na selva; homens fazem guerra a um império de mutantes; um jovem e belo pirata confronta-se com a sua execução; e a população mundial está infetada por uma epidemia radioativa. Estas histórias ligam-se através de uma narrativa maior de mutilação e caos.
Cidades da Noite Vermelha, publicado em 1981, marca uma nova etapa na escrita de William S. Burroughs, que desenvolve aqui a sua poética plástica, recorrendo à incorporação de variadíssimos níveis de linguagem e diferentes meios de expressão artística, como a pintura ou a música.
A ação desenvolve-se em dois planos, fazendo-nos navegar entre o século XVIII, em que a atuação de um grupo de piratas se rege pelos «Artigos» do capitão James Mission (que antecederam em cem anos os princípios da Revolução Francesa), e o século XX, em que um detetive investiga o desaparecimento e a morte ritual de um rapaz.
Em Cidades da Noite Vermelha, William S. Burroughs satiriza duramente as sociedades modernas, através de uma história de sexo, drogas, doença e aventura.

Sobre o autor:
William S. Burroughs nasceu em 1914 no Missouri. O seu primeiro e mais autobiográfico romance, Junky, o retrato clássico do constante ciclo da dependência das drogas de que foi vítima toda a sua vida. Em 1951, ao fazer o número de um Guilherme Tell bêbado, matou acidentalmente a mulher com quem era casado. Membro fundador do movimento Beat, Burroughs celebrizou-se através do cut-up, método de escrita que utilizou no romance Naked Lunch (Festim Nu), mas também da sua intervenção noutras áreas, como a pintura ou as artes performativas. Em 2013, a Quetzal publicou E os Hipopótamos Cozeram nos Seus Tanques, livro seminal do movimento Beat, que permaneceu inédito mais de meio século, escrito com Jack Kerouac. William S. Burroughs morreu em 1997.

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