sexta-feira, 20 de junho de 2014

A Enfermeira Saturada - Saturnina Gallardo [Opinião]

Título: A Enfermeira Saturada
Autor: Saturnina Gallardo
N.º de Páginas: 128
PVP: 11,99 €
Género: Não Ficção/Saúde/Humor
Nas livrarias a 4 de Junho
Guerra e Paz Editores

Sinopse:
Senhora Enfermeira, o soro tem ar e vai-me matar. Senhora Enfermeira, eu é que sei em que veia me deve picar. Senhora Enfermeira, está aqui para me ajudar e eu é que tenho de trabalhar?

Sim, tens a certeza de que mais facilmente verás um ministro da Saúde aumentar-te o ordenado do que um só penso que tenha o tamanho certo. Mais depressa te dão um cacifo do que um lugar no quadro. Trabalhas de pijama e sentes-te um DJ no turno da noite. A tua mãe confia mais no senhor que inventou o Actimel do que em ti. Tens pesadelos com campainhas a tocar. Já viste mais frasquinhos de urina em papelote do que médicos com letra legível. E o teu sonho é ter um paciente que acredite que sabes mesmo o que estás a fazer.
Sim, este livro é para ti. Bem-vindo ao mundo da Enfermeira Saturada, onde o delírio se mistura com o humor, às vezes negro, mas sempre muito refinado. O mundo onde o dia-a-dia do hospital supera sempre a ficção.

A minha opinião:
De vez em quando gosto de ler este género de livros para descomprimir uma leitura mais pesada. Confesso que não sou grande fã de humor, quer seja em livros, quer em programas de Televisão ou teatro, mas de vez em quando tenho necessidade e curiosidade de ler alguns livros do género, sobretudo aqueles que às profissões diz respeito. Há uns tempos li, e adorei, A Livreira Anarquista e, quando saiu este A Enfermeira Saturada tive logo curiosidade em pegar nele, por pensar que era do género. E é.

De uma forma sarcástica, a enfermeira vai contado o dia a dia dentro de um hospital, e sobre o trabalho enquanto enfermeira, enquanto nos relata alguns aspectos caricatos dos próprios equipamentos que a auxiliam. Desde pensos que nunca são do tamanho certo, até instrumentos que nunca estão no lugar certa, passando pela administração de medicamentos, que nunca vêm todos ao certo para os pacientes.

Houve alturas que me pareceram um tanto exageradas, mas será que o são? Será que se passa isso mesmo numa enfermaria? Talvez, ou talvez não. O que é certo é que me ri a bom rir com algumas situações. A utilidade da caixa de primeiros socorros foi uma delas.

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