quinta-feira, 12 de junho de 2014

Os Filhos do Éden [Opinião]

Título: Os Filhos do Éden
Autor: Ken Follett 
Coleção: Grandes Narrativas
Nº na Coleção: 579
Data 1ª Edição: 03/06/2014
Nº de Edição:
PVP: 18,90 €
Género: Ficção e Literatura/Thriller.
Público-Alvo: Apreciadores do género. Fãs de Ken Follett.

Sinopse: 
Desde os longínquos anos 60, da Guerra do Vietname e da explosão da cultura hippie, na Califórnia, uma pequena comunidade vive isolada no sopé da Serra Nevada. Aí, os seus membros praticam agricultura de subsistência, para consumo próprio, mas também se especializaram na produção de um excelente vinho que vendem, proporcionando-lhes os meios para a aquisição de outros bens necessários. Mas aqueles anos de paz e felicidade chegam ao fim quando o governo anuncia que vai construir uma barragem perto daquele local, que ficará submerso pelas águas. Desesperadas, as pessoas que construíram ali as suas vidas reagem de uma forma inesperada e quase inverosímil, ameaçando provocar um abalo sísmico de proporções épicas, fazendo-se passar por um grupo ecoterrorista…


A minha opinião: 
Quando o governador do estado da Califórnia decide instalar uma central eléctrica no vale do Rio Silver, uma pequena comuna de velhos hippies que se encontra a viver naquele local decide encontrar todos os meios para impedir tal desastre ambiental.

Os Filhos do Éden assim se auto-denominam, presididos por Priest, nome utilizado por um cadastrado, juntamente com uma das suas companheiras, Star, decidem roubar um vibrador sísmico (máquina utilizada na indústria do petróleo para para explorar o subsolo), com o intuito de provocar um tremor de terra.

A intenção é divulgada num programa de rádio popular, mas inicialmente ninguém dá valor a que um grupo de alucinados decide dizer.

O que parece uma atitude de reivindicação por parte do grupo, que vive das colheitas para sobreviver, torna-se numa questão que vai para além de um ato de rebeldia. Priest decide ir por cima de tudo e de todos, mesmo que isso signifique a morte de alguns, para levar avante o seu intento. E quando uma das suas companheiras lhe diz que esse tremor de terra é possível, Priest decide avançar mesmo com o projeto.

Por outro lado, depois de investigarem mais a fundo em relação à ameaça dos Filhos do Éden, o FBI decide destacar uma agente para averiguar a veracidade da mesma, embora no início estejam bastante cépticos. Judith, uma agente que se sente injustiçada e legada para segundo plano para investigar um caso, que pensa ser secundário, depressa se mostra bastante interessa na potencialidade de um grupo, com a ajuda de um vibrador sísmico, gerar um terramoto, sendo que para tal basta encontrar uma brecha numa rocha.

Ken Follett usa mais uma vez a sua mestria para criar boas personagens. Apesar de desprezível nas suas ideias, Priest é o exemplo de uma pessoa que, apesar de analfabeto e de ninguém o saber, consegue liderar um grupo que vive apenas sob as leis da natureza, transformando-o num grupo de eco-terrorismo, que quase se sai bem.

Mais informações consulte o site da Presença aqui

 

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