segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A Guerra Nunca Acaba - Manuel Jorge Marmelo [Opinião]

Título: A Guerra Nunca Acaba
Autor: Manuel Jorge Marmelo
N.º de Páginas: 91


Sinopse:
Segundo foi revelado durante a década de 1960, Adolph Hitler terá perdido um testículo na sequência de um ferimento sofrido no dia 7 de Outubro de 1916, durante a I Guerra Mundial. Este é o ponto de partida para a ficção que, através da memória de um soldado francês que participou na Batalha do Somme, a mais mortífera do século XX, acompanha um peculiar voluntário português que reivindica a autoria a castração parcial do futuro ditador alemão.

A minha opinião: 
A Guerra Nunca Acaba é o meu romance de estreia de Manuel Jorge Marmelo. Este romance, uma vez mais integrado na série integrante da revista Sábado sobre a I Guerra Mundial, conta com uma investigação do autor, que quis aprofundar a vida dos soldados nas trincheiras, relatando como era a vida de um soldado na Batalha de Somme, a maior e mais mortífera do séc. XX.

É aqui que surge Bonifácio, o tolo. Português, oriundo de uma aldeia beirã, Bonifácio parte para a frente de guerra muito antes do Corpo Expedicionário Português. Viaja clandestinamente num comboio de mantimentos para França depois do seu único irmão ter morrido em combate em Moçambique numa guerra contra os alemães.

Na frente de guerra pouca gente dava crédito a Bonifácio, excepto o narrador da história que via nele uma personagem intrigante.

Bonifácio passou a ser ainda mais interessante quando durante a batalha diz ter ferido Hitler, em 1916. O português diz ter-lhe inutilizado um testículo. O livro tem um fundo de verdade. Partindo da história verídica de que Hitler foi atingido na Batalha de Somme, Manuel Jorge Marmelo decide colocar um herói português como o causador da estirilidade do futuro ditador.

Dos 3 livro que li da série este foi, sem dúvida, o que mais gostei, o que me faz aumentar a curiosidade para continuar com a série, mas também a ler mais livros do autor.

1 comentário:

Seve disse...

Excelente, este livrinho do Manuel Jorge Marmelo. Creio que, deste jovem autor português, foi o primeiro que li, mas gostei muitíssimo!

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