quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A Porta do Destino - Agatha Christie [Opinião]

Título: A Porta do Destino
Autor: Agatha Christie
Tradução: John Almeida
Páginas: 288
Editor: Edições Asa
PVP: 12,50€

Sinopse:
Quando Tommy e Tuppence se mudam para uma pacata vila inglesa, vão em busca de uma vida mais calma que a de Londres. Mas rapidamente percebem que a sua nova casa guarda muitos e perigosos segredos. Quem foi Mary Jordan? Porque é que alguém lhes deixou uma mensagem codificada afirmando que ela não morreu de causas naturais? O casal não resiste a fazer uma viagem no tempo em busca da solução deste crime. E acaba a perguntar-se quantos mais mistérios se esconderão por detrás da serena fachada da vida rural …
A Porta do Destino (Postern of Fate) foi originalmente publicado em 1973 na Grã-Bretanha, tendo sido editado no mesmo ano nos Estados Unidos. 

A minha opinião: 
Tommy e Tuppence não são, de todo, os meus investigadores preferidos dos romances policiais de Agatha Christie, mas este A Porta do Destino conseguiu mesmo surpreender-me. Tanto que o li em pouquíssimo tempo.

Contrariamente a Poirot e Miss Marple que nos são dado a conhecer quando já se encontram na terceira idade, Tommy e Tuppence são introduzidos por Agatha Christie como um jovem casal que se interessa por resolver mistérios, sejam em forma de assassinatos ou não. Neste A Porta do Destino, o último livro a ser escrito pela autora inglesa (1973), Agatha Christie retrata o casal já idoso, a querer mudar da agitada Londres para um casa na periferia, mais calma e onde a comunidade partilha os mesmos gostos e a mesma idade que eles.

Quando o casal decide arrumar sótão descobre uma biblioteca fantástica, que tinha sido propriedade dos antigos donos da casa. Tuppence fica encantada com os livros e decide, sem demora, organizá-los, escolhendo os que quer ficar e os que quer doar a uma instituição.

Mas tudo muda de figura quando num dos livros que lhe lembram a sua juventude, A Floresta Negra de Stevenson, Tuppence encontra uma estranha mensagem colocada através de letras sublinhadas: "Mary Jordan não morreu naturalmente. Foi um de nós. Creio que sei qual."

Quem terá sido Mary Jordan? Numa pesquisa superficial e perguntas à população local ninguém para saber quem foi a jovem. E a pessoa que escreveu a mensagem?

Tuppence não descansa até descobrir o mistério e arrasta Tommy consigo para a investigação. Mas ambos vão começar a levantar muitos segredos do passado que não são do agrado de alguns...

Apesar das duras críticas a este livro, talvez por Christie já não estar na sua forma habitual, eu adorei este aso e a forma como foi tão bem escrito.

Recomendo.



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