quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Cidade sem Alma - Ramson Riggs [Opinião]

Título: Cidade sem Alma
Autor: Ransom Riggs
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 392
Editor: Bertrand Editora
PVP: 18,80€

Sinopse
Jacob Portman chegou ao Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares em busca de respostas para a misteriosa morte do seu avô - mas encontrou ainda mais mistérios… 
Depois de viajar no tempo até 1940, Jacob conhece as crianças peculiares - rapazes e raparigas com poderes sobrenaturais -, e a senhora Peregrine, que toma conta delas e as protege das perigosas criaturas que parecem determinadas a exterminá-las. Quando o lar é destruído e a senhora Peregrine fica em perigo, Jacob, com os seus recém-descobertos poderes, junta-se aos seus novos amigos para tentarem salvá-la. Contudo, as ruas de Londres durante a Segunda Guerra Mundial não são nada seguras para um grupo de crianças sozinhas… 
A aventura d'O Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares continua em Cidade sem Alma, onde Jacob e os seus amigos têm de enfrentar desafios inimagináveis para se salvarem.

A minha opinião:
Depois de ter visto um artigo num jornal (não me lembro qual, confesso), fiquei curiosa com este "Cidade sem Alma". Sabia que este era o segundo livro de Ramson Riggs mas arrisquei lê-lo, mesmo sem ter pegado no primeiro, com a curiosidade de descobrir mais sobre estas crianças peculiares, até porque as fotografias que o artigo mostrava me aguçaram a curiosidade. As fotografias estranhas, quer de crianças, quer de objectos, quer de adultos, sempre se suscitaram interesse, e sempre pesquisei sobre estas pessoas peculiares, que sempre foram exploradas e serviram, muitas delas, como atração em circos.

A história de várias pessoas e das suas particularidades foi bem retratada por Irving Wallace no livro "O Maior Espectáculo do Mundo" onde conta a história de Phineas Taylor Barnum, um notável empresário do mundo espectáculo, na América do século XIX, que reunia pessoas esquisitas como meio de atração para o seu "circo de horrores."



Levada um pouco por essa fantasia, e erroneamente, acabei por me decepcionar com a narrativa de Ramson Riggs que leva o livro mais para o campo do fantástico, da fantasia estilo Harry Potter, que não é de todo "a minha praia", levando-me a abandonar o livro ao fim de pouco mais de 130 páginas. Deixei-me entusiasmar pelas fotografias verídicias que fui vendo ao longo da história.

Gostei do facto de saber que o autor foi coleccionando as fotografias em feiras e mercados antigos, que foi criando uma história através delas, gosto da forma como o livro está construído, mas a história realmente não me cativou como tem cativado a maior parte dos leitores.

O defeito será meu de certeza em ter escolhido o género errado de leitura.



Gostava de saber a vossa opinião.



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