quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O Comboio das 16H50 - Agatha Christie [Opinião]

Título: O Comboio das 16H50
Autor:
Agatha Christie
Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 224
Editor: Edições Asa
Coleção: Obras de Agatha Christie
PVP: 12,50€

Sinopse:
Elspeth McGillicuddy apanha o comboio que a levará até Brackhampton, de onde seguirá para a aldeia de St. Mary Mead. À sua espera tem uma amiga de longa data, Miss Jane Marple. Por um momento, ao deixar a estação, o comboio avança paralelo a outro. O que observa ao olhar pela janela da sua carruagem ficará para sempre gravado na sua memória: impotente, ela vê um homem estrangular uma mulher. Quem, para além de Miss Marple, poderá levá-la a sério? Afinal, não há suspeitos, mais nenhuma testemunha… e, acima de tudo, não há cadáver.

Originalmente publicado na Grã-Bretanha em 1957, O Comboio das 16h50 (4.50 from Paddington) foi publicado nos Estados Unidos no mesmo ano, com o título What Mrs. McGillicuddy Saw! Foi adaptado ao cinema em 1962 com o título Murder She Said e à televisão em 1987, contando com Joan Hickson no papel de Miss Marple.

A minha opinião:
Depois de um ano a ler livros muito recentes, a maior parte estreias em Portugal, decidi voltar ao clássico policial, um daqueles que me arrebatava no início da adolescência e me deixava extasiada. Poirot é o meu detective preferido. Não só de Cristhie, mas quase de todos os policiais que leio. Em todos eles desejo descortinar as celulazinhas cinzentas necessárias ao desvendar de um crime. Mas Jane Marple é também encantadora. E o facto deste romance policial envolver um comboio levou-me a desejar que fosse tão bom como Crime no Expresso do Oriente, o meu preferido de Christie. Infelizmente, não o foi. De todo.

Isto porque a investigação de Marple foi escassa. A velhinha astuta e perspicaz, apesar de ter desvendado o crime, não se fez notar na maior parte do romance que foi protagonizado por outra personagem, que pecou por dividir o protagonismo. 


Uma amiga de Jane Marple, Elspeth McGillicuddy, ao apanhar o comboio para St. Mary Mead presencia um homem a estrangular uma mulher num outro comboio que avança na direcção paralela ao seu. No entanto, quando tenta avisar o chefe da estação e o posteriormente o chefe da policia do sucedido ninguém quer acreditar nela. Sem corpo não existe crime. Só Miss Marple é que acredita nela e promete continuar a investigar aquele caso tão estranho enquanto ela parte em viagem. Para tal, pede ajuda a uma outra pessoa que posteriormente vai encontrar o cadáver num celeiro de uma quinta de uma família abastada e é aí que começa a investigação e todo um rol de mistérios. 







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