sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Pura Coincidência - Renee Knight [Opinião]

Título: Pura Coincidência
Autor: Renee Knight
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 304
Editor: Suma de Letras
PVP: 17,50€

Sinopse:
E se de repente se apercebesse de que é o protagonista do aterrador romance que está a ler? Catherine tem uma boa vida: goza de grande sucesso na profissão, é casada e tem um filho. Certa noite, encontra na sua mesa-de-cabeceira um livro de título O perfeito desconhecido.

A minha opinião: 
Catherine goza de uma boa vida junto do marido. Realizadora de documentários, tem uma vida estável junto de Robert. O seu filho é emancipado e vive num apartamento dividido com outros colegas.  

Até que numa noite, Catherine se depara com um livro na sua mesinha de cabeceira e, apesar de saber que não foi ela que o lá colocou, decide lê-lo. O Perfeito Desconhecido acaba por se tornar demasiado coincidente com a realidade que Catherine viveu há 20 anos. Catherine vê-se enredada numa teia de chantagem e, ao mesmo tempo, luta contra o tempo para que o livro não caia nas mãos erradas.

No entanto, apesar de todo o cuidado, tanto Robert como Nicholas o filho de ambos, acabam por ler o livro e as reações não são nada boas. E de repente até no trabalho de Catherine chegam exemplares do livro. 

Mas o mistério adensa-se. Se Jonathan, o jovem que Catherine conheceu há 20 anos numa estância balnear em Espanha está morto, e só ele podia saber o que se passou, quem é que a persegue e como sabe do seu segredo?
   

Narrado a duas vozes Pura Coincidência dá-nos a conhecer os dois lados da mesma história. A história por quem a viveu e a história de quem a imaginou e a passou para o papel.
À medida que a história vai avançando vamos conhecendo cada vez mais as características tanto de Catherine como do autor, ou melhor, produtor do livro, Stephen, o que torna o livro ainda mais interessante. O facto de ter poucas personagens vamos esmiuçando ainda melhor as fragilidades de cada uma delas. Confesso que não criei empatia com nenhuma delas, talvez por todas terem demasiados defeitos e esqueletos no armário para que me pudesse rever. Mas o facto de querer chegar ao final do livro para conseguir desvendar todo o mistério em torno daquelas férias em Espanha me aguçaram o apetite pela sua leitura e não larguei o livro até que o terminei.
Muito bom.  



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