Lançamento do livro a 16 de dezembro, às 18h30, na Leya Buchholz, em Lisboa.
Título: Combater Duas Vezes
Autor: Margarida Paredes
Editora: Verso da História
N. ºde páginas: 445
PVP: 19.95€
Na altura em que se cumprem 40 anos de independência de Angola e muitas das feridas abertas pelo Colonialismo, continuam em carne viva, Margarida Paredes dá-nos em Combater Duas Vezes, uma perspectiva singular das Lutas de Libertação e da Guerra Civil que se lhe seguiu, revelando o papel decisivo e quase sempre esquecido das mulheres combatentes.
Sinopse:
PVP: 19.95€
Na altura em que se cumprem 40 anos de independência de Angola e muitas das feridas abertas pelo Colonialismo, continuam em carne viva, Margarida Paredes dá-nos em Combater Duas Vezes, uma perspectiva singular das Lutas de Libertação e da Guerra Civil que se lhe seguiu, revelando o papel decisivo e quase sempre esquecido das mulheres combatentes.
Sinopse:
A história contemporânea de Angola é inseparável das guerras e conflitos que duraram entre 1961 e 2002, incluindo as Lutas de Libertação nacional e a Guerra Civil após a independência. Um dos aspetos mais marcantes destas guerras foi a participação das mulheres como combatentes.
Num contexto social de dominação masculina, esta participação nem sempre significou, para estas mulheres, maior visibilidade, e a verdade é que, depois das guerras, muitas foram esquecidas. No entanto, não há como negar que a participação das mulheres na luta armada reforçou a luta pela emancipação feminina e igualdade de género, já que ela assumiram papéis que lhes estavam inteditos anteriormente.
«Esta obra original e pioneira dá corpo às aspirações, desafios, agruras e estratégias de vida de mulheres combatentes angolanas, cujos detalhes a escrita de Margarida Paredes captura com sensibilidade.» – do prefácio de Maria Paula Meneses
Sobre a autora:
Margarida Paredes é natura do Penedo da Saudade, em Coimbra. Em 1974, abandonou o curso universitário na Bélgica para lutar pela independência de Angola ao lado do MPLA, movimento a que aderiu em 1973. Passou por Brazzaville e foi uma das primeiras militantes vindas do Congo a entrar em Luanda após o 25 de Abril de 1974. Depois da independência abandonou o exército angolano para trabalhar no Conselho Nacional de Cultura com o poeta António Jacinto. Aí desenvolveu projetos na área dos espetáculos e artes plásticas, trabalhando com «crianças-‐soldado» e órfãos de guerra. Regressou a Portugal em 1981.
Licenciada em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras de Lisboa, obteve o grau de Doutora em Antropologia pelo ISCTE-‐IUL com o tema «Mulheres na Luta Armada em Angola» (que a Verso da História vai publicar até ao final do ano, sob o título Combater Duas Vezes: Mulheres na Luta Armada em Angola).
Num contexto social de dominação masculina, esta participação nem sempre significou, para estas mulheres, maior visibilidade, e a verdade é que, depois das guerras, muitas foram esquecidas. No entanto, não há como negar que a participação das mulheres na luta armada reforçou a luta pela emancipação feminina e igualdade de género, já que ela assumiram papéis que lhes estavam inteditos anteriormente.
«Esta obra original e pioneira dá corpo às aspirações, desafios, agruras e estratégias de vida de mulheres combatentes angolanas, cujos detalhes a escrita de Margarida Paredes captura com sensibilidade.» – do prefácio de Maria Paula Meneses
Sobre a autora:
Margarida Paredes é natura do Penedo da Saudade, em Coimbra. Em 1974, abandonou o curso universitário na Bélgica para lutar pela independência de Angola ao lado do MPLA, movimento a que aderiu em 1973. Passou por Brazzaville e foi uma das primeiras militantes vindas do Congo a entrar em Luanda após o 25 de Abril de 1974. Depois da independência abandonou o exército angolano para trabalhar no Conselho Nacional de Cultura com o poeta António Jacinto. Aí desenvolveu projetos na área dos espetáculos e artes plásticas, trabalhando com «crianças-‐soldado» e órfãos de guerra. Regressou a Portugal em 1981.
Licenciada em Estudos Africanos pela Faculdade de Letras de Lisboa, obteve o grau de Doutora em Antropologia pelo ISCTE-‐IUL com o tema «Mulheres na Luta Armada em Angola» (que a Verso da História vai publicar até ao final do ano, sob o título Combater Duas Vezes: Mulheres na Luta Armada em Angola).
No pós‐doutoramento, trabalhou o tema «Mulheres Afrodescendentes da Polícia Militar em Salvador».
É investigadora e professora na Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Desenvolve uma linha de pesquisa sobre Masculinidades Femininas no Campo Militar.
É investigadora e professora na Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil. Desenvolve uma linha de pesquisa sobre Masculinidades Femininas no Campo Militar.
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