sexta-feira, 4 de março de 2016

O Amor é Vermelho - Sophie Jaff [Opinião]

Título: O Amor é Vermelho
Autor: Sophie Jaff
Páginas: 360
Editor: Marcador
Coleção: Marcador Literatura
PVP: 17,50€

Sinopse
Katherine Emerson nasceu para cumprir uma profecia secular, mas ela ainda não o sabe. No entanto, há um homem que o sabe: um assassino que persegue as mulheres da cidade de Nova Iorque, um monstro que os media apelidaram de Homem Foice devido à arma que utiliza para transformar os corpos das suas vítimas em telas para a sua arte perversa. Ele rouba mais do que a vida das suas vítimas, e cada morte aproxima-o mais da mulher que tem de possuir custe o que custar.

A minha opinião: 
Este e o tipo de livro que "uma imagem vale mais que mil palavras". Ou seja, uma capa vende, e se aliada a um título chamativo, melhor ainda. Logo que soube da edição deste livro fiquei curiosa. Uma capa apelativa, uma sinopse interessante. Tinha tudo para ser perfeito. Ou não? 

Talvez pelo facto de ter partido para a leitura do livro com expectativas demasiado altas, acabei por me desiludir um pouco com o desenrolar da história, que se tornou um pouco sobrenatural e irreal para o meu gosto.

O livro centra-se sobretudo no triângulo amoroso entre a protagonista, e musa do assassino em série, Katherine Emerson e os dois amigos David e Sael e acaba maioritariamente por se distanciar do que pretendia, que era retratar os assassinatos propriamente ditos. 

O livro começa com o relato de uma violação seguido do assassinato de uma das vítimas. Crueldade ao mais alto nível. Infelizmente, o livro não dá seguimento à morbidez que se espera neste género de livros, optando a autora por dar primazia ao romance e às visões que Katherine vai tendo ao longo da história do que às mortes e investigação policial (que não existe) do Homem da Foice. 

Escrito a "duas vozes", do ponto de vista do assassino e do ponto de vista de Katherine, O Amor é Vermelho, mistura policial, sobrenatural, erótico, tudo num só livro, que não me encheu completamente as medidas. E acredito que a história até tinha tudo para dar certo. 

Uma das coisas que me deixou intrigada é como é que é este livro faz parte de uma trilogia se não deixou pontas soltas? Não entendo onde a autora vai pegar para continuar com a história... mas fiquei curiosa.  

Excerto:
"Como poderá alguém apreciar verdadeiramente a vida, sem nunca a ter destruído." pag. 18





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