quinta-feira, 29 de junho de 2017

Entre Mortos e Feridos Não Escapa Ninguém - Peter Brooklyn [Opinião]

Título: Entre Mortos e Feridos Não Escapa Ninguém
Autor:
Peter Brooklyn
N.º de Páginas: 176
PVP: 15,50 €
Ficção / Romance
Guerra e Paz Editores

Sinopse
Norte e Sul de Portugal. Dois homicídios. Os vícios do mundo do futebol e dos dirigentes desportivos, a corrupção política, o submundo da comunidade homossexual bear lisboeta, as práticas sadomasoquistas são os ingredientes principais deste romance policial empolgante e polémico.
O inspector Pereira investiga um duplo homicídio: o arquitecto Coentro, número dois da Câmara da Marginal, é assassinado na véspera dum julgamento em que devia testemunhar sobre negócios de corrupção; o venerado presidente do Futebol Clube do Norte, José Castro, é encontrado morto no parque dum luxuoso bordel portuense. Mera coincidência ou estarão os dois crimes relacionados? O mistério aumenta à medida que novos suspeitos vão surgindo.
Deprimido pela chuva incessante e pela profunda crise que assola o País, o inspector Pereira tem de se apresentar no auge de todas as suas faculdades para resolver estes mediáticos homicídios. Pereira deverá proceder cautelosamente para encontrar os responsáveis pelos dois crimes.

A minha opinião: 
Com um capa apelativa e uma sinopse que prometia, parti para a leitura de Entre Mortos e Feridos Ninguém Escapa com grandes expectativas. Infelizmente foram complemente defraudadas.
Talvez por ser este o primeiro romance do autor as falhas se tenham acentuado mais.

A morte de um dirigente de um clube desportivo nortenho, claramente baseando-se no FC Porto, é assassinado à porta de um bordel, faz com que o inspector lisboeta Pereira se faça à estrada para ir investigar. Durante a estadia, o dito inspector preocupa-se mais com a arquitectura de algumas cidades do norte que são nomeadas ao longo do livro, assim como das comidas típicas, do que com a investigação em si. Vamos acompanhando as suas críticas mordazes ao norte de Portugal, e pouco da sua investigação que deveria ter sido o principal objectivo. Não há polícia científica, não há grandes interrogatórios. Pereira vai conhecendo os principais suspeitos, mas sem que tenha muito trabalho.

Ao centro, dois membros da equipa de Pereira também se encontram a braços com um assassinato. O número dois da Câmara da Marginal é assassinado, da mesma forma que foi José Castro, um Pinto da Costa mais novo, mas com gostos muito similares.

O livro é pequeno, tem letras grandes e está pouco explorado. O que podia ser uma história interessante e com pernas para andar foi tratada com muita ligeireza por parte do autor que não a explorou devidamente. Falhas, muitas falhas, para quem gosta de policiais e se quer sentir empolgada com a história.
Daqui resulta apenas um policial levezinho para levar para a praia.


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