sexta-feira, 7 de abril de 2017

Uma baleia, um barco e um homem. Uma das mais esmagadoras obras de aventura e vingança da literatura


Título: Moby-Dick
Autor: Herman Melville
N.º de Páginas: 704
PVP: 30,00 €
Ficção / Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 19 de Abril
Guerra e Paz Editores

Sinopse
Moby-Dick, obra prima de Melville, o mais experimental dos romances, é a história de um louco e da sua vingança. Depois de ter sido mutilado por uma baleia, o capitão Ahab procura vingar-se. A baleia é Moby Dick, um ser gigantesco, o terror dos baleeiros. Pequod é o navio, em que Ahab instala um poder tirânico com o único propósito de abater o monstro dos mares, objecto de toda a sua raiva. Melville leva-nos por uma viagem inolvidável, uma rota orientada pelo desespero, a loucura e a crueldade. Este livro é hubris pura: conflito, confronto, ressentimento e ódio. É a aventura e o romance convertidos em mito. Um dos livros mais importantes jamais escritos. Entre as tábuas do Pequod, concentra-se toda a humanidade. A beleza e a tragédia do ser humano, cercado por um impiedoso oceano e dominado pelo turbilhão de uma vingança sem sentido. A luta do homem contra o homem, a luta do homem contra a natureza. No fim, a inevitável derrota. Um livro para ler e reler, que inclui ainda um ensaio de D.H. Lawrence sobre Moby-Dick.


Sobre o autor:
Herman Melville. Nasceu em 1819, em Nova Iorque, numa família de comerciantes. Deixou a escola aos 12 anos e nunca andou na universidade. Em 1839, sem emprego, aceitou trabalhar a bordo do St. Lawrence, um navio que fazia a carreira entre Nova Iorque e Liverpool. Viajou noutros navios mercantes e participou na caça à baleia no Pacífico, chegando a arpoador. Desertou de um desses barcos e foi capturado por canibais, na Polinésia. Sobreviveu e entrou num motim, noutro barco. Foram essas viagens, enfim, que lhe incendiaram a imaginação e inspiraram o extraordinário escritor que foi.
Em 1846, publicou Typee, seu primeiro livro, a que se seguem outros de temática e aventuras marítimas. Em 1851, escreve Moby-Dick, obra maior da literatura mundial. O livro foi ignorado pelo público e pelos críticos. Em vida de Melville, nos EUA, Moby-Dick terá vendido cerca de 3000 exemplares.
Abalado pela fraca recepção dos seus livros, Melville abandona gradualmente a literatura. The Confidence-Man, de 1857, seria o último romance editado em vida. Publicou vários títulos de poesia, romance e conto, destacando-se Bartleby e Billy Budd, dois dos seus textos mais populares. Morreu em 1891, completamente esquecido. A sua obra só seria redescoberta no século xx.


Tom Sawyer: um livro saudavelmente selvagem

Título: As Aventuras de Tom Sawyer
Autor: Mark Twain
N.º de Páginas: 272
PVP: 16,00 €
Ficção / Literatura Estrangeira
Nas livrarias a 19 de Abril
Guerra e Paz Editores

Sinopse
Rapaz traquinas, Tom Sawyer adora meter-se em problemas. Com o seu grupo de amigos, e pelos belos olhos da pequena Becky, ele inventa mil e uma tropelias, que o levam a outras tantas aventuras, por vezes perigosas, mas sempre divertidas.
Tom Sawyer é um dos nomes mais conhecidos da história da literatura. As suas aventuras preencheram a imaginação de milhões de leitores, as adaptações cinematográficas chegaram a outros tantos. Mais dos que nunca, importa reler e redescobrir este clássico, e passá-lo para os mais novos. Porque esta é a história de uma infância eterna. De uma infância sem preocupações, vivida na rua, entre pedregulhos e árvores. De uma infância onde gadgets ou videojogos não entram. Em suma, o leitor tem nas mãos uma história intemporal, de liberdade, amor, aventura e alegria de viver. Faça um favor a si mesmo: leia este livro!

Sobre o autor:
Mark Twain. Pseudónimo de Samuel Langhorne Clemens, nasceu em 1835. Cresceu no Missouri e trabalhou, na juventude, como tipógrafo e piloto de navios fluviais. Em 1861, torna-se jornalista e, em 1865, publica o seu primeiro grande sucesso, A Célebre Rã Saltadora do Condado de Calaveras. Ao longo da vida, investiu em vários negócios, que se revelaram sempre ruinosos, obrigando-o a manter uma escrita regular para pagar as dívidas. Politicamente, foi um progressista, dedicando-se, por exemplo, à causa do anti--imperialismo.
As Aventuras de Tom Sawyer (1876) foi o seu primeiro romance. Este e As Aventuras de Hucleberry Finn são os seus romances mais conhecidos. Publicou ainda livros de viagens, contos, ensaios e, em 2010, foi publicado o primeiro volume da sua autobiografia, que se mantivera inédita por vontade do próprio. Morreu em 1910.



Novidade: Porto Editora O coração de Simon contra o mundo, da autora norte-americana Becky Albertalli

Título: O coração de Simon contra o mundo
Autor: Becky Albertalli
Tradução: Miguel Marques da Silva
Págs.: 248
Capa: mole com badanas
PVP: 15,50 €

Livro nomeado para a Carnegie Medal e para o National Book Award publicado em Portugal pela Porto Editora

No próximo dia 6 de abril, a Porto Editora faz chegar a Portugal um dos mais esperados romances juvenis dos últimos tempos, O coração de Simon contra o mundo, da autora norte-americana Becky Albertalli.
Nomeado para os prestigiados Carnegie Medal, National Book Award e vencedor da edição de 2016 do William C. Morris YA Debut Award, este livro apresenta-nos Simon, um adolescente que, como tantos outros, guarda um segredo. Só na sua segunda vida, passada online sob um alter-ego, Simon consegue libertar-se do peso desta existência limitada.
No dia em que um descuido informático ameaça revelar a sua identidade, o mundo de Simon parece desabar. Mas…e se a alternativa for colocar o seu coração “contra” o mundo e assumir as suas emoções e quem verdadeiramente é? Uma reflexão séria em tom suave, este romance aborda a identidade sexual e também as pressões sociais que frequentemente a constrangem, retratando de forma brilhante a volatilidade emocional da adolescência.
A adaptação de O coração de Simon contra o mundo ao grande ecrã está já a decorrer, gerando grande expectativa ao incluir no elenco atores como Nick Robinson (Jurassic World), Colton Haynes (da série juvenil Teen Wolf), Jennifer Garner e Josh Duhamel (Transformers).

Sinopse:
Simon Spier tem 16 anos e os únicos momentos em que se sente ele próprio são vividos atrás do computador.
Quando Simon se esquece de desligar a sessão no computador da escola e os seus emails pessoais ficam expostos a um dos colegas, este ameaça revelar os seus segredos diante de toda a escola. Simon vê-se, assim, obrigado a enfrentar as suas emoções e a assumir quem verdadeiramente é perante o mundo inteiro.

Críticas
Um romance perspicaz que nos revela o universo perturbante e caótico de um jovem. Richard Zimler
A história de Simon podia ser a de muitos de nós: a descoberta da “sua” homossexualidade, que na verdade é, isso sim, a descoberta da homofobia, do preconceito, do isolamento e da invisibilidade. Nuno Pinto, presidente da direção da ILGA Portugal

Sobre a autora:
Becky Albertalli é uma psicóloga clínica que teve o privilégio de acompanhar como terapeuta dezenas de adolescentes inteligentes, estranhos e irresistíveis. Também prestou serviço por 7 anos enquanto líder adjunta de um grupo de apoio à identificação de género, em Washington DC. Vive com a família em Atlanta. Este seu primeiro romance obteve várias distinções, incluindo: nomeação para a Carnegie Medal; seleção para o National Book Award; nomeação pelo Goodreads Choice Awards nas categorias de Autor Estreante e Ficção Jovem-adulto; prémio na categoria Melhor Estreia Jovem-adulto, pelo Williams C. Morris Award. Para mais informações sobre a autora, visite: www.beckyalbertalli.com


Faltam 25 dias


segunda-feira, 3 de abril de 2017

Livros do Brasil - Novidades de Edgar Wallace e John Steinbeck

Título: A Pista do Alfinete Novo
Autor: Edgar Wallace
Tradução: E.V. / Lima de Freitas
N.º de Páginas: 248
PVP: 7,70 €
Coleção: Vampiro

Edgar Wallace, um dos mais prolíficos autores de histórias policiais do século XX, estreia-se na renovada coleção Vampiro a 6 de abril com A Pista do Alfinete Novo. Uma trama de mistério de quarto fechado com sabor oriental, publicada originalmente em 1923, altura em que Wallace era o autor mais lido em Inglaterra.
Nesta história, o protagonista é Jesse Trasmere, um homem de negócios obscuros, com fortuna feita na China e guardada a sete chaves na cave de casa. O apego que tem ao dinheiro contrasta com o do seu sobrinho, Rex Lander, que esbanja a generosa mesada que recebe num sem-fim de extravagâncias. Certo dia, Trasmere informa o mordomo, Walters, de que vai ausentar-se por um curto período, de forma a evitar o encontro com alguém do seu passado. Como se explica então que apareça fechado dentro da sala-forte da sua própria casa, morto a tiro pelas costas? E que a única chave para aquela sala esteja no seu interior, pousada sobre a mesa? E, ainda, o que farão aí as joias roubadas a Ursula Ardfern, atriz por quem Rex Lander está loucamente apaixonado?
A única pista no local do crime é um alfinete.

Sobre o autor:
Edgar Wallace nasceu em Londres a 1 de abril de 1875 e foi um prolífico jornalista, dramaturgo e romancista. Abandonando a escola aos doze anos, Wallace alista-se no exército aos dezoito e passa sete anos na África do Sul, onde se estreia no jornalismo como correspondente da agência Reuters. Regressa ao Reino Unido em 1901 e publica em 1905 o romance Os Quatro Homens Justos, o primeiro de mais de cento e setenta títulos que publicaria ao longo de vinte e sete anos. Mais do que a construção de problemas complexos que desafiassem o leitor, Wallace privilegiou a elaboração de histórias policiais de ação e aventura, de ritmo acelerado, num estilo cinematográfico que resultou com efeito na adaptação ao cinema de vários dos seus livros, tendo sido inclusive coargumentista do filme King Kong de 1933. Morreu em Hollywood a 10 de fevereiro de 1932.

Título: Bairro da Lata
Autor: John Steinbeck
Tradução: Luiza Maria de Eça Leal
N.º de Páginas: 168
PVP: 14,40 €

A Livros do Brasil publica a 13 de abril uma nova edição da obra de John Steinbeck Bairro da Lata. Publicado pela primeira vez em 1945 e inspirado pelos habitantes reais de Monterey, este é um romance onde o autor recupera o cenário do seu primeiro grande êxito, O Milagre de São Francisco, escrevendo com um misto de humor e comoção sobre a aceitação da vida como ela é, no seu jogo entre um sentido de comunidade e a solidão da existência.

Sinopse:
Cannery Row, em Monterey, na Califórnia, é um pobre bairro costeiro, de poucos quarteirões, onde se acumulam fábricas de enlatar sardinhas, restaurantes de má qualidade, bordéis e mercearias atravancadas. Os seus habitantes, dependendo da frincha pela qual se espreita, são prostitutas e batoteiros, mártires e homens bons, cujas histórias encerram lições de sobrevivência.
É entre eles que se encontra o jovem biólogo marinho que todos tratam por Doutor, que aí conjuga o trabalho de recolha e análise dos animais da baía com o melancólico acompanhamento das almas infelizes – e que inesperadamente acabará por encontrar a verdadeira felicidade.

O Autor:
John Steinbeck nasceu em Salinas, na Califórnia, em 1902, numa família de parcos haveres. Chegou a frequentar a Universidade de Stanford, sem concluir nenhuma licenciatura. Em 1925 foi para Nova Iorque, onde tentou uma carreira de escritor, cedo regressando à Califórnia sem ter obtido qualquer sucesso.
Alcançou o seu primeiro êxito em 1935, com O Milagre de São Francisco (Tortilla Flat na edição original), confirmado depois, em 1937, com a novela Ratos e Homens. A sua ficção está marcada por uma imensa preocupação com os problemas dos trabalhadores rurais e também por um grande fascínio para com a terra. Em 1939, publicaria aquela que, por muitos, é considerada a sua obra prima, As Vinhas da Ira. Entre os seus livros, destacam-se ainda os romances A Leste do Paraíso (1952) e O Inverno do Nosso Descontentamento (1961), bem como Viagens com o Charley (1962), em que relata uma viagem de três meses por quarenta Estados norte-americanos. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura, em 1962. Faleceu em Nova Iorque, a 20 de dezembro de 1968.



«Juntos para Sempre»: ASA reedita o bestseller de W. Bruce Cameron sobre a jornada universal de um cão em busca do sentido da vida

Título: Juntos para Sempre
Autor: W. Bruce Cameron
Pg: 228 
PVP: 13,90€
Reedição do romance bestseller de W. Bruce Cameron no qual se baseia o filme Juntos para Sempre, de Lass Hallström, que estreia a 6 de abril  e tem como protagonistas Dennis Quaid e Josh Gad.


“Um livro incrível… Fez-me rir, sorrir e chorar.
Vai aquecer o coração de todos os leitores.” 
Alice Walker, autora de A Cor Púrpura, galardoada com o Pulitzer Prize

“Já é difícil escrever um romance na voz de uma pessoa, mas fazê-lo tão espantosamente com um narrador canino é um feito… e que feito!" 
Hudson News


Esta quinta-feira, dia 6 de abril, estreia em Portugal a adaptação cinematográfica de Juntos para Sempre, o comovente e inesquecível romance do escritor W. Bruce Cameron, agora reeditado pela ASA, sobre a jornada universal de um cão em busca do sentido da vida.

Quantas vidas temos de viver para encontrar o amor? Este é o mote da história de Juntos para Sempre, que nos vai sendo relatada pela perspectiva de um cão. Bestseller do New York Times, este romance conta-nos a história de Toby, um cão dedicado que encontra o significado da sua própria existência através das vidas dos humanos com quem contacta e a quem ensina a rir e a amar.

Baseado no romance bestseller de W. Bruce Cameron, estreia dia 6 de abril nas salas de cinema portuguesas o filme Juntos Para Sempre. Realizado por Lass Hallström (Hachiko – Amigo para Sempre e Juntos ao Luar), o filme conta com Josh Gad, Dennis Quaid e Peggy Lipton nos principais papéis.







Minotauro : Croácia, 1991: Quando a guerra e a infância se encontram

Croácia, 1991: Quando a guerra e a infância se encontram

Portugal recebe o livro de estreia da autora Sara Nović. Depois do grande êxito mundial desta obra e das excelentes críticas do New York Times e da Oprah Magazine, Rapariga em Guerra, um relato arrebatador, assustadoramente atual, sobre a Guerra da Independência da Croácia, narrado a partir do olhar de uma criança que se vê forçada a substituir brinquedos por armas, chega finalmente às livrarias nacionais pela chancela Minotauro.

Acaba de chegar às livrarias portuguesas a obra de estreia da autora Sara Nović, Rapariga em Guerra. Uma saga sobre a guerra de independência da Croácia (1991-1955) e as suas consequências, um relato da passagem à idade adulta e uma história de amor e de memória, Rapariga em Guerra percorre todas estas facetas revelando-se um romance perturbador, mas cheio de esperança.

Zagreb, 1991: Ana Jurić é uma menina de dez anos com um espírito descontraído, que vive com a família na capital da Croácia. No decorrer desse ano, a Jugoslávia é abalada pela guerra civil, destruindo a infância idílica de Ana. A paz do dia-a-dia é manchada pelo racionamento, pelos constantes raids aéreos e os jogos de futebol são substituídos pelo fogo das armas. Os vizinhos começam a desconfiar uns dos outros e a sensação de segurança começa a desvanecer-se. Quando a guerra lhe bate à porta, Ana tem de encontrar um novo caminho num mundo perigoso.

Nova Iorque, 2001: Ana é agora uma estudante universitária em Manhattan. Apesar de todas as tentativas para deixar o passado para trás, não consegue escapar às recordações de guerra e aos segredos que guarda até dos que lhe são mais próximos. Perseguida pelos acontecimentos que lhe roubaram a família para sempre, regressa à Croácia depois de uma década de ausência, na esperança de fazer as pazes com o lugar a que um dia chamou casa. Enquanto enfrenta o passado, procura reconciliar-se com a história difícil do seu país e com os acontecimentos que lhe interromperam a infância, há tantos anos.

Avançando e recuando no tempo, este livro é um retrato franco e generoso de um país devastado pela guerra, mostrando-nos, com uma escrita brilhante, a impossibilidade de separar a história de um país da história do indivíduo.

Com a sua obra, Nović apresenta-nos o impacto que a guerra pode ter numa criança e qual o seu legado em todos nós. Rapariga Em Guerra é a estreia desta autora, que olhou para o passado recente, encontrando uma história que é tocante ainda nos dias de hoje. A obra encontra-se disponível nas livrarias pelo pvp de 15.90€.

Críticas
«Uma estreia arrebatadora! Sara Novic explora, com uma prosa terna e eloquente, o desafio de viver depois de termos sobrevivido.» – The Oprah Magazine

«Excecional… Rapariga em Guerra consegue o milagre de fazer com que histórias de vidas despedaçadas num país estrangeiro pareçam tão abrangentes e universais como se de um mito se tratasse.» – Anthony Marra, The New York Times Book Review

«Íntimo, demolidoramente brutal e belo, Rapariga em Guerra é um livro escrito por alguém cujo amadurecimento ultrapassou em muito a sua idade. Constitui a prova de que as grandes obras de história não são suficientes para contar a história da Europa do século XX. Também são necessárias grandes obras de ficção como esta.» – Robert D. Kaplan, autor de Balkan Ghosts e Política Guerreira

Sobre a autora
Sara Novic nasceu em 1987 e viveu nos Estados Unidos e na Croácia. Terminou recentemente o programa MFA na Columbia University, onde estudou ficção e tradução. É editora de ficção da Blunderbuss Magazine e ensina escrita no Fashion Institute of Technology e naColumbia University. Vive em Queens, Nova Iorque.



Segunda Vez série literária portuguesa para ler online

A acção decorre numa Lisboa alternativa, onde o sol é um perigo, e segue as aventuras de 6 jovens de 17 anos que têm de testar um modelo de mundo virtual. A pergunta inerente é: como viver experiências reais e constituir uma identidade verdadeira num mundo sentido como falso?

Gaspar Trevo transporta-nos para uma outra Lisboa e oferece-nos uma série literária para adolescentes e jovens adultos chamada Segunda Vez, que será publicada gratuitamente em episódios semanais no site www.segundavez.pt.

Esta distopia será dividida em treze episódios e tem ilustrações originais de Rui Lacas. 

Já saíram dois episódios. O projecto também tem contas no Facebook, no Twitter, no Google+ e no Youtube.

Para quem gosta do género eis uma lufada de ar fresco no panorama literário português. Ilustrações fabulosas e uma história a não perder. 

Faltam 29 dias


domingo, 2 de abril de 2017

Faltam 30 dias


A estante está mais cheia #50


Este mês foi recheado de bons livros. E desejo ter tempo para lê-los porque tenho a certeza que me vão proporcionar bons momentos.
O Feitiço de Marraquexe foi oferta da Porto Editora. Depois de ter adorado o primeiro livro de Rosanna Ley, O Regresso a Mandalay, estou com grandes expetativas em relação a este.
Da Topseller chegou o terceiro livro de Chris Carter, que já é um dos meus escritores favoritos, chegou O Predador da Noite, a minha leitura atual.
O Poder das Pequenas Coisas de Jodi Picoult, oferta da Presença, já foi devorado e opinado. Podem ver a opinião aqui. Assim como Adoro o Meu Pai, um livro tão bonito, de Giles Andreae, oferta da Booksmile, cuja opinião está aqui
Condenados de Sofia Pinto Coelho e Amor Maior foram oferta da Esfera dos Livros. Estou sobretudo curiosa com o primeiro.
Como tema atual que é e depois de ter lido um romance sobre Fátima, estou em pulgas para começar a ler o livro/investigação de Patrícia Carvalho, Fátima Milagre ou Construção.  Mais uma oferta Porto Editora.
O novo livro de Peter May Em Fuga não podia faltar na minha estante. Este, Os Imperfeitos de Cecilia Ahern e o Rouxinol de Kristin Hannah foram compras de oportunidade.
O Livreiro de Paris de Nina George comprei-o com um saldo que tinha em cartão no Continente.
E A Rapariga de Antes de J. P. Delaney foi oferecido pela Suma de Letras.
Obrigada às editoras parceiras por mais estes livrinhos que me vão acompanhar durante os próximos tempos.

O Poder das Pequenas Coisas - Jodi Picoult [Opinião]

Título: O Poder das pequenas coisas
Autor:
Jodi Picoult
Coleção: Grandes Narrativas nº 656
Tema: Ficção e Literatura
Título Original: Small Great Things
Tradução: Manuela Madureira
PVP: 19,90 €
Páginas: 512

Sinopse:
Bestseller do New York Times
Direitos para cinema já adquiridos
Ruth Jefferson é uma enfermeira obstetra com mais de vinte anos de experiência. Um dia, durante o seu turno , começa uma avaliação de rotina a um recém-nascido. Minutos depois é informada de que lhe foi atribuído outro paciente. Os pais do bebé são supremacistas brancos e não querem que Ruth, afro americana, toque no seu filho. O hospital acede a esta exigência, mas no dia seguinte o bebé enfrenta complicações cardíacas. Ruth está sozinha na enfermaria. Deve ela cumprir as ordens que lhe foram dadas ou intervir? O que se segue altera a vida de todos os intervenientes e põe em causa a imagem que têm uns dos outros.
Com uma empatia, inteligência e simplicidade notáveis, Jodi Picoult aborda temas como a raça, o privilégio, o preconceito, a injustiça e a compaixão num livro magistral sem respostas fáceis.

A minha opinião: 
Cada livro de Jodi Picoult e uma verdadeira surpresa. A autora norte-americana aborda, quase sempre, temas polémicos, mas sempre bem explorados e fundamentados. 

E é desta forma que a autora conquista os seus leitores, tão fiéis, ao que ela escreve. É fácil gostar-se da escrita dela. Muitos podem pensar que é lamechas, que é de lágrima fácil, talvez. Mas isso acontece porque a sua escrita nos toca tão profundamente que é impossível não nos revermos em algumas situações ou até sermos transportados para a história em si. 

Comigo acontece constantemente e este livro não foi excepção. Estava a lê-lo num local público e tive de disfarçar uma lágrima que teimava em sair. 

Mas são esses livros que me tocam realmente e me fazem pensar na sociedade atual. 

O tema do racismo é por demais falado e retratado em inúmeros livros, mas Jodi faz com que pensemos realmente nele e nas nossas acções perante tal acto. Sobretudo quando o tom da nossa pele é claro...

Como já devem ter percebido, em O Poder das pequenas coisas Picoult aborda o tema do racismo aliado à ética profissional. Ambos podem estar muito próximos e custar uma vida. E quando uma das personagens, ou melhor, uma família é supremacista branco o que poderá acontecer quando se lhes depara uma enfermeira negra? 

"Houve um momento - uma batida do coração, um sopro - em que todas as diferenças de educação e dinheiro e cor de pele se evaporaram como miragens num deserto, em que toda a gente era igual, e era apenas uma mulher a ajudar a outra"

Jodi cria uma enfermeira obstinada, batalhadora e que deseja em tudo ter uma vida com os mesmos direitos de uma pessoa branca. Mas apesar de tudo o que lutou, apesar de todas as mudanças que surgiram na sua vida, ela constata que nada muda, mesmo que tenha estudado e que se tenha inserido numa sociedade maioritariamente branca. E prova que discriminação e xenofobia anda por toda a parte, mesmo por aqueles que nos são mais próximos. Adorei Ruth pela sua sinceridade, por ter os pés bem assentes na terra e pelo seu sentido de justiça. 

"Os bebés são como uma tela em branco. Não vêm a este mundo com os pressupostos dos pais, nem as promessas que a sua Igreja dará, nem a capacidade de dividir as pessoas em grupos de que gostam e de que não gostam."

Leiam por favor. É muito bom.


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