quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

«Luísa de Gusmão», de Monique Vallance: o livro que faltava sobre a Rainha Restauradora


Título: Luísa de Gusmão - A Rainha Restauradora
Autor: Monique Vallance 
Género: Biografia
Tradução: Maria de Fátima Andrade/João Quina Edições
N.º de páginas: 312
Data de lançamento: 19 de janeiro
PVP: € 17,70

 Luísa de Gusmão, da autoria da luso-americana Monique Vallance, é a biografia de, possivelmente, uma das mais importantes rainhas de Portugal.
Este livro, que chegará às livrarias na sexta-feira, dia 19 de janeiro, é o primeiro e único no mercado sobre esta rainha, que tanto contribuiu para o nosso país.
«Antes morrer reinando do que acabar servindo». Reza a lenda que, com esta frase, D. Luísa de Gusmão terá convencido o seu marido, o futuro rei D. João IV, a juntar-se à conspiração dos nobres portugueses contra o governo de Madrid em 1640 e a tornar-se o primeiro rei da dinastia de Bragança.
Mesmo que não tenha proferido tal frase, D. Luísa foi uma força por trás do trono. Também enquanto serviu como regente, conseguiu alcançar algumas vitórias na guerra com Espanha, controlou os nobres que lutavam entre si na corte e negociou um importante tratado com Carlos II de Inglaterra.
Monique Vallance, historiadora, defende que a ação da rainha D. Luísa de Gusmão tem sido negligenciada, ofuscada pelos protagonistas masculinos.

Sinopse:
D. Luísa de Gusmão (1613-1666) é possivelmente uma das mais importantes rainhas de Portugal. Nascida em 1613, era filha do duque de Medina Sidónia e ninguém poderia imaginar que viria a contribuir para mudar a história de Portugal para sempre.
Quando um grupo de nobres portugueses se revoltou contra o governo de Madrid em dezembro de 1640, consta que D. Luísa terá dito: «Antes morrer reinando do que acabar servindo.» Segundo reza a lenda, esta frase convenceu o seu marido, o futuro rei D. João IV, a juntar-se à conspiração e a tornar-se o primeiro rei da dinastia de Bragança. Quer tenha ou não proferido aquela frase, D. Luísa foi sem dúvida uma força por trás do trono, uma força que perduraria até à sua regência, em 1656, após a morte de D. João IV e enquanto o seu filho D. Afonso VI não assumia o controlo do governo. Durante os seis anos em que serviu como regente, D. Luísa conseguiu alcançar algumas vitórias na guerra com Espanha, controlou os nobres que lutavam entre si na corte e negociou um importante tratado com Carlos II de Inglaterra. Embora se tenha afastado em 1662, o seu contributo nestes domínios ajudou Portugal a assegurar a sua independência para sempre. Como tal, merece um maior reconhecimento do que o que tem tido, sendo uma das mais relevantes rainhas consortes da história de Portugal.

Sobre a autora:
Monique Vallance obteve o grau de mestre em 2006 e terminou o doutoramento em 2011 em História de Portugal pela Universidade da Califórnia, em Santa Barbara.
A sua investigação de doutoramento incidiu sobre D. Luísa de Gusmão e os papéis de género na corte durante o século XVII. Leciona História na University of the Pacific, na Califórnia.
Tem participado como colaboradora e como editora assistente em várias enciclopédias. Para além da sua atividade académica, está muito ligada à comunidade luso-americana da Califórnia, orgulhando-se do seu legado português.





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